da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
As mulheres são a maioria absoluta no serviço público municipal: hoje elas são 71.96% dos servidores públicos, diante de 28.04% de homens. Os dados foram divulgados pela Unidade de Gestão de Administração e Gestão de Pessoas (UGAGP), nesta que é a Semana da Mulher.
A responsável pela Assessoria de Políticas para as Mulheres de Jundiaí, Penha Camunhas Martins, afirma que o número é significativo como símbolo de igualdade no mercado de trabalho. “A administração municipal não faz diferença salarial entre gêneros, algo que deveria ser exemplo para todas as empresas e organizações”, destaca.
O mesmo ponto é ressaltado pela gestora da gestora da UGAGP, Simone Zanotello. “Destacamos que o concurso público constitui-se numa das formas mais democráticas e imparciais de acesso ao mercado de trabalho público, com igualdade de tratamento de gêneros, diferente do que eventualmente pode ocorrer na iniciativa privada. Por isso, as mulheres participam muito ativamente do serviço público no Brasil. E no município essa realidade não é diferente. Além disso, as mulheres ocupam aproximadamente 65% dos cargos e funções de alta gestão, direção e chefias da Administração Municipal”, afirma.
A administração municipal tem hoje 5.707 mulheres e 2.224 homens. As mulheres são 8 dos 15 gestores adjuntos (53,3%), 91 dos 132 chefes de divisão (68,9%) e 94 dos 104 diretores de escola (90,3%).
“As mulheres têm dado excelente contribuição para o serviço público, nos mais diversos cargos e funções. E destacamos algumas características femininas que fazem a diferença e podem influenciar de maneira positiva as relações profissionais no âmbito da Administração Pública: capacidade de realizar multitarefas, organização, flexibilidade e sensibilidade”, diz a gestora Simone.
Para o gestor de Governo e Finanças (UGGF) de Jundiaí, José Antonio Parimoschi, o destaque das mulheres é uma tendência muito geral, não só no Brasil, como no mundo todo. “Em geral elas ganham dos homens com relação ao nível de escolaridade, o que deve se refletir no serviço público nos próximos anos”, observou. Para especialistas, o dado demonstra que a mulher busca, além da consolidação em uma carreira, alcançar a estabilidade pessoal, o que representaria mais segurança para sua família.