da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Dança é uma das atividades desenvolvidas pela Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Glória Genovese, agregada ao projeto pedagógico da unidade que tem proporcionado grandes avanços no desenvolvimento dos estudantes. Para o próximo ano, a atividade – alinhada ao Programa Escola Inovadora – será ampliada para mais escolas da rede municipal da Prefeitura de Jundiaí.
O “Dança Glória Rocha” consiste em aulas de dança que são dadas no espaço escolar no período de contra turno escolar a 42 alunos, divididos em grupos de 1º ao 3º ano e do 3º ao 5º, com duas horas de duração, duas vezes por semana, com conteúdos do jazz e do ballet clássico, história da dança, recursos audiovisuais.
A iniciativa também trabalha elementos básicos da dança como a consciência corporal, espacialidade, ritmo e a preparação de coreografias para apresentações como a que aconteceu na Feira Científico Cultural no Parque da Uva em 2018. No ano de 2019, também houve participação na abertura da Feira Científico, além da presença no Circuito Cultural no Parque da Cidade, duas apresentações no Teatro Polytheama como convidados e no encerramento do ano com uma apresentação no Complexo Fepasa.
“Como profissional de Dança, bailarina e coreógrafa considero o espaço escolar um local privilegiado para o ensino da dança, visto que ali os indivíduos estão em processo de amadurecimento e formação. A dança contribui para o rendimento escolar e o aprendizado. Existem relatos de diversos pais que encontraram essa relação dos benefícios da dança com outras áreas da vida das crianças”, comenta a professora de dança e responsável pelo projeto, Andressa Rondon Omar.
Regiane Francisco, 35 anos, é mãe de dois estudantes da unidade que fazem parte do projeto. “Gosto muito da atividade. Tudo começou quando a Rebeca tinha crise de ansiedade e atacava a bronquite. A pediatra falou para fazer alguma atividade e ela começou a fazer e a levar o Isaac junto. As crianças têm aptidão”, comenta. Isaac, 7 anos, sonha com a profissionalização. “Eu quero ser uma menino bailarino”, destaca.
Isabela Cristina Santos, 10 anos, entrou para o projeto em 2018 e percebeu diferença no corpo e na mente. “Eu não tinha flexibilidade no corpo. Fui treinando e consegui melhorar. Outra coisa que percebi melhora nas aulas de matemática, por exemplo. Ficou mais fácil entender qual a posição de 90°, 160°, por exemplo. É muito bom aprender na dança o que temos em sala de aula com matemática, ciências e história. Tivemos aula sobre o corpo humano e nas aulas de dança foi falado sobre o que prejudica a coluna”, explica.
De acordo com a gestora da Unidade de Gestão de Educação (UGE), Vasti Ferrari Marques, as próximas escolas a receberem a atividade serão as EMEBs Pedro de Oliveira e Marcos Gasparian. “A dança, assim como o basquete ou outra atividade no contra turno escolar, amplia o leque de desenvolvimento para as crianças. A Escola Inovadora é um arcabouço de ações para o desenvolvimento da criança potente que envolve, além do conhecimento de tecnologias, com o FabLab e aulas de robótica, a aprendizagem do inglês a partir dos 4 anos, educação socioemocional e financeira. A dança enriquece o conhecimento”, detalha.