da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A ambiência faz parte dos pilares da Escola Inovadora e, incluir a história do bairro – inclusive as brincadeiras – representadas nos muros é atividade que está sendo desenvolvida na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Judith Arruda Carreta, na Vila Aparecida, a partir do projeto pedagógico “Memórias brincantes constroem identidades”. O trabalho, que conta com a participação das famílias, revitalizará todo o muro interno da unidade com representações de desenhos feitos pelas famílias e árvores formadas pelas mãos das crianças.
Analice Rocha Brito Ribeiro, 5 anos, estava encantada com a possibilidade de pintar flores no muro da escola em que estuda. “As flores enfeitam, são bonitas e deixa tudo colorido e alegre”, contou a menina, que tem os pais como uma das famílias mobilizadas para a pintura dos muros da escola.
Para os pais da garotinha, Priscila Ribeiro e Pauer Ribeiro, a interação com a escola onde a filha estuda, possibilita oportunidades únicas, já que a mãe também foi estudante na unidade. “Quando entro aqui é uma viagem ao passado. Relembro como era o parquinho onde brincava, as salas de aula, revivo o tempo com a minha filha”, explica a mãe, que faz questão de usar as folgas que tem no trabalho de babá para colaborar com o projeto.
Para a diretora da unidade, Marcela Pergolizzi Moraes de Oliveira, a participação das famílias dos 142 alunos foi grande. “O projeto foi iniciado no primeiro semestre do ano, com o envolvimento das famílias. Elas desenharam como lembravam do bairro e as brincadeiras que eram realizadas na infância. São esses desenhos que irão inspirar a decoração do espaço”, comenta.
O responsável pela representação artística das crianças nas paredes de blocos são os artistas do coletivo ‘The Kings’, que já realizou ação semelhante em outras unidades escolares. “As ações são realizadas de forma a envolver a comunidade, para que sejam retratadas em frases ou desenhos o contexto local. São informações ricas, que demonstram como as crianças querem ter a escola e o seu bairro”, explica o líder do coletivo, Jensen Silva.
A atividade, segundo a supervisora educacional, Débora Juvêncio, a atividade segue até o final do ano. “Estamos com 70% da obra concluída. A ambiência tem contexto ampliado e a participação das famílias, alunos e os servidores na atividade promove a ressignificação do espaço”, argumenta.