da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
As equipes da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), da Prefeitura de Jundiaí, estão nas ruas do Município realizando o levantamento do Índice de Breteau (IB), calculado em método simplificado, que permite a obtenção de estimativas da infestação e dos principais criadouros do mosquito Aedes aegypti. O dado apresenta a condição das residências de uma cidade, servindo de indicador para as ações de controle ao vetor de transmissor das arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Ao todo serão visitados 4,8 mil imóveis em oito regiões da cidade – número representativo para todo o Município.
“Pelas características de Jundiaí, a amostragem será de 4,8 mil imóveis, com foco na identificação dos criadouro – com ou sem água – e a coleta de larvas para a análise e identificação. Esse dado é colhido duas vezes por ano, sendo a primeira ação em fevereiro, no período de chuvas e altas temperaturas e, a segunda, em outubro”, explica a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro. A coleta dos dados deve ser encerrada na próxima semana, para então ser feitas as análises para a formalização do índice.
No ano passado, nesta mesma época, o IB de Jundiaí foi 0,4, dentro do esperado, já que o ideal é abaixo de 1. No entanto, o número está diretamente ligado com o cuidado dos moradores com as residências. “O ciclo dos mosquitos é rápido. A cada 7 dias novas gerações de mosquitos podem surgir a partir dos ovos colocados nos criadouros. Por isso, a eliminação dos objetos que possam armazenar água é fundamental para evitar os mosquitos em casa, na rua, no bairro e na cidade, só assim poderemos evitar as doenças “, explica.