da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Por ser referência no tratamento contra o vício no tabaco, Jundiaí sedia uma capacitação de dois dias sobre abordagem intensiva do fumante. O evento, aberto na manhã desta quarta-feira (11), na Escola de Gestão Pública, é realizado em parceria pelo Programa de Assistência Intensiva ao Tabagista (PAIT), da Prefeitura de Jundiaí, com o Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde, e o Departamento Regional de Saúde (DRS VII).
O primeiro dia de palestras reuniu mais de 100 profissionais da área de saúde do município e de cidades integrantes da DRS VII, como Arthur Nogueira, Atibaia, Cabreúva, Hortolândia. “Esta é a primeira vez que recebemos essa capacitação, que tem por objetivo preparar as equipes para acolher o fumante. Quando a rede adere ao programa, ela tem que estar organizada”, destacou a diretora do Departamento de Planejamento, Gestão e Finanças da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Daniela Tafarelo Zito.
Toda formação é baseada no modelo multidisciplinar utilizado pelo município. O PAIT, que em agosto completou 12 anos, já atendeu cerca de 6 mil pessoas e registra índice de sucesso contra o uso do tabaco de 80%. Há grupos em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), no Núcleo Integrado de Saúde (NIS) e no Complexo Argos.
“Temos um programa apaixonante. O feedback é sempre muito positivo. São pessoas que querem parar de fumar e precisam de ajuda. Nós ofertamos essa ajuda por meio de grupos de apoio, onde é feita a terapia cognitiva comportamental e, quando necessário, é ofertado o apoio medicamentoso. Além de moradores do município, estamos sendo procurados por pessoas de outras cidades, porque não tratamos a doença, tratamos o doente, olhando inclusive para a sua família”, ressaltou a enfermeira Josiane Cristina Ferrari, coordenadora municipal do PAIT.
Modelo
Para a enfermeira Joyce Daiane Freitas de Lima, de Itupeva, a capacitação foi importante. “Estamos em processo de descentralização do nosso programa, que era no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). É fundamental saber de que forma podemos implantar nas UBSs e como deve ser a capacitação da equipe. É bom conhecer o exemplo de Jundiaí. Fica mais fácil quando se tem um modelo bem sucedido”.