Zoonoses promove ação preventiva no bairro Água Doce

22/5/2019 - Jundiaí - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) deu início a uma ação preventiva no bairro Água Doce, em função de um morcego insetívoro recolhido na região no último dia 16 de maio ter testado positivo para raiva. O animal foi encaminhado ao Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo, que emitiu o diagnóstico.

Equipes de agentes de zoonoses estão atuando em um perímetro recomendado tecnicamente e delimitado a partir do foco positivo, para uma análise aprofundada da situação. “Estamos levantando a cobertura vacinal dos animais domésticos e buscando colônias de morcegos na região, além de orientar a população do entorno sobre a raiva e sobre a biologia e o comportamento de quirópteros”, explica o veterinário da UVZ, Luis Gustavo Grijota Nascimento.

Segundo o veterinário, tal ocorrência, associada aos outros três casos de morcegos positivos detectados no Município este ano, evidencia que há circulação do vírus rábico nas espécies silvestres da cidade, principalmente entre os quirópteros, o que reforça a necessidade de manutenção e fortalecimento de uma vigilância atuante.

Diversas espécies de morcegos convivem nos centros urbanos, se valendo, direta ou indiretamente, e em diferentes níveis, das profundas alterações ambientais realizadas pelo homem. Essa adaptação aumenta a probabilidade de que um cão ou, principalmente, um gato – em razão do seu comportamento predatório mais exacerbado e hábito noturno – entre em contato com um morcego e possa se infectar com o vírus da raiva. “Por isso, devido ao íntimo convívio entre as espécies, o risco de transmissão aos humanos está estabelecido”, explica Luis Gustavo.

A UVZ pede atenção aos moradores do bairro no sentido de:

A UVZ reforça que os morcegos não devem ser caçados ou mortos. “Eles são extremamente importantes para manutenção do equilíbrio ambiental, pois fazem a polinização de plantas, disseminam sementes e controlam a população de insetos. Apenas os exemplares com comportamento fora do normal é que necessitam de maior atenção”, finaliza o veterinário.

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