da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Cuidar da saúde não se resume somente em ir ao médico apenas quando se está doente, mas principalmente desenvolver hábitos saudáveis que possam preservá-la: o abandono ao vício do tabagismo é um deles, se faz necessário uma vez que o cigarro prejudica o funcionamento do corpo humano como um todo, impede que a mente se mantenha saudável, causando grandes problemas que hoje atingem a população mundial.
Sendo assim, neste domingo (7) – data em que se celebra o Dia Mundial da Saúde – a conscientização e a atitude são fundamentais, e por isso a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), por meio do Programa de Assistência Intensiva ao Tabagista (PAIT), realizou no Parque da Cidade, uma caminhada para reforçar a conscientização sobre os perigos causados pelo cigarro.
Coordenado pelo cardiologista Carlos Henrique Costa, a médica Carla Ruske e a enfermeira Josiane Ferrari, o Programa busca lembrar que a vida sem tabaco é mais saudável, uma vez que o mesmo está associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, infartos, Acidente Vascular Cerebral (AVC), além de doença arterial periférica.
“O PAIT auxilia as pessoas a deixarem de fumar, e para isso promove terapias cognitivas-comportamentais e motivacionais nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), também no Núcleo Integrado de Saúde – NIS, e encontros que acontecem no Complexo Argos. Em casos de sintomas de abstinência, as terapias contam com o reforço de medicamentos. Ao finalizar, o trabalho alcança 80% de resultado positivo. É preciso ter atitude pelo bem-estar – inclusive do próximo – e consequentemente a melhor qualidade de vida.”
1 ano, 4 meses e 10 dias sem fumar!
A dona de casa Emília Gonzalez Salmazo (71), moradora no bairro do Retiro, hoje se considera uma vitoriosa: declara que se livrou do cigarro depois de muita persistência, e sofrimento. “Comecei a fumar aos 41 anos quando fiquei viúva. Fui trabalhar num consultório onde todos fumavam, menos eu, que sofria naquele ambiente carregado de fumaça, mal-estar. Daí encontrei no cigarro uma forma de extravasar o que estava sentindo: eles vão passar pelo mesmo sufoco que eu passo todos os dias! Uma bobagem, depois que comecei não conseguia mais parar: durante 29 anos fui escrava do vício. Comecei a participar dos encontros promovidos pela equipe especializada do PAIT e hoje comemoro: tenho mais vida, e com qualidade.”