da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A segunda audiência pública do processo de revisão do Plano Diretor (Lei 8.683/2016) foi realizada na segunda-feira (18), no Santa Gertrudes. A equipe da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) apresentou o trabalho – que vem sendo feito desde o final de 2017 – e as modificações sugeridas com o objetivo de facilitar a compreensão da legislação, bem como solucionar incoerências verificadas ao longo dos dois anos de aplicação da legislação. As audiências estão sendo realizadas em vários pontos da cidade para facilitar o acesso da população.
A região do Santa Gertrudes, que engloba o Castanho e as margens das rodovias Anhanguera e Bandeirantes, conta com parte da Serra dos Cristais, que é área de proteção. A proposta de revisão adequa o zoneamento de alguns trechos do bairro para comportar a realidade do espaço. “Foram identificadas necessidades de adequação de limites nas zonas, para evitar distorções. A Zona de proteção da Serra dos Cristais caracteriza-se pela existência de sistemas ambientais cujos elementos e processos ainda conservam as características naturais. O Santa Gertrudes é composto por áreas que estão urbanizadas, mas que figuravam como rural. Esses pontos foram identificados e corrigidos”, detalha o gestor Sinésio Scarabello Filho.
Com o espaço da Emeb Carlos Foot Guimarães lotado, o encontro foi produtivo, segundo o gestor. “Os moradores apresentaram as suas observações e as sugestões feitas serão analisadas pela equipe. Ainda existem outras quatro audiências, que serão realizadas em vários pontos da cidade para que a população apresente os questionamentos. Todo o processo de revisão foi feito com a participação da comunidade, com sugestões feitas pelo site Plano Diretor Participativo, além das reuniões, realizadas não somente no Paço Municipal, de forma aberta”, detalha o gestor.
Para o morador do bairro e proprietário de terreno no Castanho, Rubem Pellicciari, sugeriu a ampliação da área urbana. “Existem espaços que ainda estão como rurais, mas possuem características de implantação de residências, com a preservação da área”, detalha o morador, que conta com 11 alqueires de mata nativa que pretende manter preservada.
Representante de uma empresa proprietária de área com 180 mil metros quadrados, Arthur Vichi Martins, apresentou a sugestão de incluir uma Zona de Uso Industrial naquela região. “A empresa adquiriu uma área, há mais de três anos, para a instalação de uma indústria. Pelo porte, com a classificação sugerida, não será possível fazer a instalação. No entanto, no entorno do terreno, já existem outras empresas estabelecidas”, argumenta.
As sugestões foram recebidas pela equipe da UGPUMA, que analisará antes de finalizar a proposta e encaminhar para a Câmara. Ainda serão realizadas outras audiências. A próxima será na quarta-feira (20), às 19h, na Emeb Judith Almeida Curado Arruda – rua José Seckler Machado, n° 500, Cidade Nova.