da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) contam com o atendimento realizado pelo núcleo de atenção à saúde da família (NASF) direcionado para as dores crônicas. Os resultados conseguidos com a prática regular, além de melhorar a qualidade de vida da população, ainda reduz o consumo de medicamentos.
Dona Aiko Miura, 77 anos, não conseguia andar ereta. Tinha dores nas costas e fraqueza nas pernas. Chegou a passar um tempo apenas em casa por conta das dores e do risco de quedas, que aconteciam pelo desequilíbrio nos membros inferiores. “Até os meus 60 anos, eu não tinha nada. Até que apareceu a diabetes. Depois disso, comecei a ter outros problemas, que se agravaram há seis anos, com a morte do meu marido. Cheguei a ficar na cama, por causa das dores”, relembra a idosa, que participa, desde o ano passado, do grupo de dor crônica da UBS Vila Rami.
Ao todo são mais de 60 mulheres que participam do atendimento oferecido pelo NASF na área do Complexo Esportivo Dal Santo. De acordo com o fisioterapeuta Luciano Genari, a melhora na qualidade de vida é observada em vários sentidos. “Fazemos o atendimento de forma globalizada, para atender todas as necessidades físicas dos usuários. Além do corpo, o grupo da dor também traz benefícios para a mente, com a interação social entre as pessoas”, detalha.
Com a prática regular, direcionada, é possível reduzir a quantidade de medicamentos, explica o fisioterapeuta. Esse é o caso da aposentada Maria Felícia Alvani, 67 anos. “Eu fui telefonista e acabei, com a prática da profissão, adquirindo Lesões por Movimentos Repetitivos (LER). Não conseguia me mexer. Meu braço direito travava e eu não consegui fazer mais nada. Tomava remédios o dia inteiro. Agora, sou outra pessoa. As dores reduziram 90%. E o melhor: não tomo mais nenhum medicamento para dor”, explica.
Para participar dos grupos de dor crônica, as pessoas devem procurar a sua UBS de referência para que seja feita a análise do caso e encaminhamento para o atendimento. Não há limites de vagas. As práticas são feitas de forma regionalizada.