No acumulado do ano, o saldo está positivo em 7 mil postos de trabalho
A indústria paulista gerou 2 mil vagas de emprego em setembro, variação positiva de 0,08% frente a agosto, na série sem ajuste sazonal. Esse é o primeiro setembro positivo desde 2013, quando a taxa foi de 0,03% e o saldo de profissionais contratados chegou a 1 mil. Os dados com ajuste seguiram em alta (0,05%), resultado que também não era visto desde janeiro de 2015 (0,34%). No acumulado do ano, foram criados 7 mil postos de trabalho (0,32%). Os dados são da pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo divulgados nesta terça-feira (10/10) pela Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e do Ciesp (Depecon).
Setores e regiões
Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa para o mês de setembro, 5 ficaram positivos, 6, estáveis e 11, negativos.
Entre os positivos, os destaques ficaram por conta da indústria de alimentos, com geração de 910 postos de trabalho, seguida de confecção de artigos do vestuário e acessórios (578).
No campo negativo ficaram, coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-560) e produtos diversos (-497).
A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do estado de São Paulo e em 36 Diretorias Regionais do CIESP. Por grande região, a variação no mês ficou positiva no Estado de São Paulo (0,08%), na Grande São Paulo (0,01%) e também no interior paulista (0,10%).
Entre as 36 diretorias regionais, houve variação nos resultados. Nas 16 que apontaram altas, destaque por conta de Santos (1,57%), influenciada pelo setor de confecção de artigos do vestuário (9,88%) e minerais não metálicos (3,95%); Santa Bárbara D'Oeste (1,09%), por produtos têxteis (2,08%) e confecção de artigos do vestuário (0,80%) e Matão (0,86%), por produtos alimentícios (2,20%) e máquinas e equipamentos (0,88%).
Já dos 15 negativos, destaque para Jáú (-3,18%), por coque, petróleo e biocombustíveis (-46,70%) e produtos alimentícios (- 0,77%); Jacareí (-2,38%), por confecção de artigos vestuários (- 37,50%) e outros equipamentos de transporte (- 2,82%); Araçatuba (-0,84%), influenciado por artefatos de couro e calçados (-1,25%), coque, petróleo e biocombustível (-1,08%).