da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Nem o banho de mangueira esfriou a animação dos atletas que participavam da 20ª edição do FRETE – Festival Regional Especial de Tênis – evento que reuniu nas quadras de tênis do Bolão cerca de 40 participantes com deficiência intelectual, vindos de Jundiaí, Itupeva e Mogi das Cruzes.
A professora de educação física, Maria Teresa Leitão, coordenadora de tênis do PEAMA, explicou que as equipes foram separadas em masculina e feminina, e as duplas escaladas para as disputas foram montadas de acordo com a habilidade de cada um. “Nossos atletas têm entre 14 e 61 anos e o torneio de hoje, que já existe há 20 anos, foi montado de acordo com os padrões da Special Olympics, que é um movimento internacional de esportes para pessoas com deficiência intelectual”, explica Teresa.
A Special Olympics contabiliza, em todo o mundo, mais de 5 milhões de atletas com deficiência intelectual e que participam de suas atividades em 180 países, em 22 modalidades esportivas. “Em novembro, teremos aqui em Jundiaí os Jogos Estaduais da Special Olympics, com apoio da Prefeitura e ESEF, e já temos cerca de 300 atletas de todo o Estado confirmados”, ressaltou a professora, lembrando que as atividades serão limitadas aos segmentos praticados pelos atletas paulistas. “As modalidades serão: atletismo, natação, bocha, tênis de mesa, tênis de campo, ginástica rítmica e águas abertas”.
Ajuda mútua
Tania Rosolem, voluntária do Peama e responsável pelas famílias da Special Olympics, conta que chegou ao Bolão às 7 horas, junto com as mães voluntárias Kelly e Elaine, para poder preparar a recepção dos atletas ao local. “Cada atleta é orientado a trazer um lanche comunitário e montamos uma mesa para que todos possam comer e estar devidamente abastecidos para participar das partidas”, contou. Mãe da atleta Camila Rosolem, ela conta que a filha é sempre uma das mais animadas do grupo. “Mas ela sente muito pelo outro. Acabou de ganhar a partida e veio chorar comigo porque não gostou de ver a amiga que disputou com ela perder o jogo.”
Quanto aos cuidados com os participantes, ela revela que o grupo todo já se conhece há tanto tempo, que um ajuda a cuidar do outro. “Hoje, por exemplo, nem todas as mães estão aqui presentes, então, as mães que vieram, ajudam a cuidar de todos como se fossem seus próprios filhos. E é como a gente se sente mesmo: uma grande família”, conclui.