Apesar da estiagem, Defesa Civil tem ações contra alagamentos

19/6/2017 - Jundiaí - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

A época é de estiagem. Sem chuvas intensas. Mas, nem por isso as ações da Defesa Civil de Jundiaí deixam de ser contra os alagamentos, geralmente provocadas pelas chuvas típicas do começo e final de cada ano.

Diariamente, equipes do órgão vistoriam córregos, que, sujos ou assoreados (vegetação, lixo ou areia), se configuram em risco evidente para as inundações. É a partir daí que surge o estabelecimento de prioridades para as solicitações à Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos para as providências preventivas.

“Atualmente, temos como principal frente de trabalho as ações da Operação Estiagem, programada para o combate em fogo em vegetações. Mas, não seria prudente esperarmos a chegada do verão para iniciarmos as ações de operação específica, já que não haveria tempo hábil para a efetiva prevenção contra os alagamentos em imóveis, em especial os residenciais”, explicou o coronel PM Mauro Minoro Takara, coordenador da Defesa Civil de Jundiaí. “Então, simultaneamente às ações da Operação Estiagem, executamos as referentes à Operação Verão 2017/18, sempre com o objetivo da mitigação do risco de alagamentos”, concluiu.

Na manhã, desta quarta-feira (14) o Córrego Tanque Velho, em seu trecho localizado no bairro da Agapeama, recebeu a visita do geólogo Bruno Rocha, acompanhado pelos agentes Takeshi Sakanata e Marcelo Netto, todos da Defesa Civil de Jundiaí.

“Nossa vistoria vai gerar um relatório técnico que, por sua vez, vai determinar o estabelecimento de prioridades de intervenção da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos, no que se refere à limpeza e desassoreamento desses córregos”, disse Rocha. “Todos esses pontos que estamos vistoriando já têm histórico de ocorrências de alagamentos e, então, precisamos avaliar os níveis de seus possíveis impactos e estabelecer as prioridades”, completou.

Ocorrências
Bruno Rocha também explicou que, no ano passado, foram registradas 56 ocorrências de alagamento e 25 de solapamento, na cidade. “É importante ressaltar que uma única ocorrência de alagamento pode impactar três, cinco, dez ou mais imóveis, principalmente os residenciais. E esse impacto, geralmente, se configura por desabamento de muros ou edificações próximos às margens dos córregos, já que, descalçados pelo solapamento, perdem sua estabilidade”, finalizou o geólogo.

Saúde pública
Para o coordenador da Defesa Civil, a limpeza e o desassoreamento dos córregos contribuem não só para com a prevenção de alagamentos, mas para a saúde pública.

“Estas ações não se resumem em prevenção de alagamentos ou solapamentos das margens dos córregos. Elas vão além. Limpando e desassoreando esses locais, estamos também evitando a presença de animais sinantrópicos, aqueles que vivem do nosso lixo e podem transmitir doenças para nós e para nossos animais de estimação. Ratos, baratas, moscas, morcegos e escorpiões são alguns exemplos deles”, concluiu o coronel Minoro.

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