Viticultores recebem orientações sobre Pérola-da-Terra nesta terça
17/4/2017 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo promove nesta terça-feira (18), das 8h às 14h, o Encontro Técnico da Cultura da Videira. O evento tem como objetivo alertar para Pérola-da-Terra, inseto que ataca as raízes de plantas cultivadas e silvestres, considerada a principal praga da videira, podendo destruir toda uma plantação. O encontro será no Centro de Frutas do Instituto de Agricultura de Campinas (IAC), na avenida Luiz Pereira dos Santos, 1.500, no Corrupira.
A iniciativa surgiu da necessidade de esclarecer a todos os viticultores como identificar a praga e controlar para evitar sua proliferação. “Até o momento a Pérola-da-Terra não tinha sido encontrada em produções de Jundiaí, mas indícios dão conta de que a praga tenha afetado algumas produções de uva no Caxambu”, alerta a diretora de Agronegócio, Isabel Hader.
Até por este alerta, a discussão em torno da Pérola-da-Terra foi solicitada pelo Conselho de Desenvolvimento Rural e acatado pela Unidade de Agronegócio. “Esta é uma praga de difícil controle que quando encontrada compromete toda a plantação.”
Na ocasião, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) apresentará o resultado de uma pesquisa feita na produção da Niagara Rosada em Louveira. Além disso, será realizado um questionário sobre a situação fitossanitária da poda verde na região de Jundiaí, assim como a apresentação do projeto de pesquisa a ser implantado no município.
A discussão em torno da Pérola-da-Terra foi solicitada pelo Conselho de Desenvolvimento Rural que juntamente com a Associação Agrícola de Jundiaí, a ETEC Benedito Storani e Casa da Agricultura de Jundiaí apoiam o evento.
Os prejuízos causados pelo inseto ocorrem em todos os estágios de desenvolvimento da cultura, devido à intensa sucção de seiva pelo inseto nas raízes das plantas. Quando jovens, a incidência do inseto reduz o vigor e a uniformidade de brotação das plantas, causando a morte geralmente no terceiro ano após o plantio.