Estação hidrológica vai monitorar o rio Jundiaí

26/10/2016 - Jundiaí - SP

 

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

 

A população de Jundiaí passa a contar ainda esta semana com mais um aliado essencial na prevenção de desastres naturais. A cidade recebeu nesta terça-feira (25) a primeira estação hidrológica, que foi instalada sobre rio Jundiaí na altura da Rua Castro Alves com Avenida Antônio Frederico Ozanam, na Vila Graff.

O aparato tecnológico foi fixado na base da ponte que corta o rio. O aparelho foi fornecido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) por meio do Projeto “Desenvolvimento de Sistema de Previsão de Enxurradas, Inundações e Movimentos de Massa em Encostas para a Preservação de Desastres Naturais”.

O Cemaden é ligado ao governo federal e a estação chega a Jundiaí com custo zero. A implantação da tecnologia conta com o financiamento do Sistema Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que adquiriu 115 estações. Já o Cemaden comprou 186 plataformas de coleta de dados hidrológicos (PCDHidro) para a composição da rede de monitoramento remoto e automático.

Nesta terça-feira (25) técnicos da empresa Água e Solo, que presta serviço para o Cemaden, estiveram em Jundiaí para completar a montagem da estação.

O engenheiro agrônomo Henrique Oliveira diz que a rede vai atender os municípios monitorados pela entidade, com alta densidade populacional e que se localizam em bacias que necessitam de rápido tempo de resposta.

Toda a estrutura é formada por um sensor, tipo radar, que acompanha o nível do rio, um pluviômetro que mede a quantidade da chuva e uma câmara que fotografa o leito do rio.

“Todas as informações estão disponíveis no site do Cemaden no mapa interativo estação hidrológicas e qualquer pessoa poderá ter acesso. Será com base nessas informações que a Defesa Civil poderá monitorar e emitir os alertas de enchente de acordo com a necessidade”, explica Oliveira.

O engenheiro agrônomo com mestrado em recursos hídricos lembra que o acompanhamento é feito ao vivo, o que garante resposta mais rápida e efetiva no atendimento à sociedade.

Entre os serviços oferecidos pela estação hidrológica, além do monitoramento, transmissão e armazenamento de dados, destaca-se a facilidade de se transmitir as informações diante de casos de alagamentos do núcleo urbano, formação de enxurradas, e erosão de margens de forma rápida e precisa por meio de redes de telefonia celular e socais.

A chefe da Divisão de Orçamento da Defesa Civil, Juliana Mazzei, acha que é fundamental Jundiaí passar a contar com este sistema. “Para nós será uma ferramenta importante para que possamos desenvolver o trabalho de alertar a população sobre qualquer anormalidade que envolva o rio”, ressalta.

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