da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Shows, dança, desfile, a presença de expositores e das famosas trançadeiras, apontadas como as “meninas dos olhos” do evento. A programação diversificada fez da 7ª edição do Trançando Arte Brasil um sucesso absoluto. O evento foi realizado neste domingo (12) no Parque Comendador Antônio Carbonari, o Parque da Uva, com entrada gratuita e a participação de um público de diversas gerações.
O Trançando Arte Brasil, promovido pela Prefeitura, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Cepppir), proporcionou um Dia dos Namorados diferenciado para quem passou pelo Parque da Uva.
Também atingiu seus principais objetivos que são a democratização da arte e da cultura africana, bem como promover o encontro de diversos mundos, com a proposta de valorizar a comunicação, a expressão artística e os traços culturais, como a linguagem e os costumes regionais.
“É um resgate da cultura da mãe África, que a cada ano faz aumentar o interesse do público. É um evento que leva em seu contexto principal a aplicação da política pública da igualdade racial. O Trançando Arte não é simplesmente para reunir artistas e pessoas e sim significa a materialização de um ponto específico dentro da política de ação afirmativa”, define o assessor especial para Assuntos das Coordenadorias, Vanderlei Victorino, organizador do evento.
Apresentações como de Big Chico e banda, Mc Soffia, Grupo Afroragga e o balanço do soul de Dom Paulinho e Banda Fabulosa foram algumas das atrações que fizeram o público dançar noite à dentro.
“Fico muito feliz em fazer parte deste evento, que divulga a cultura negra para Jundiaí e região. O Trançando Arte trabalha a autoestima e o orgulho do negro e isso é importante para nossa comunidade”, destaca o cantor Big Chico pouco antes de sua apresentação.
O prefeito Pedro Bigardi, acompanhado pela primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade (Funss), Margarete Geraldo Bigardi, prestigiou o evento e citou que a cada edição a participação do público aumenta.
“É uma alegria muito grande estar aqui para acompanhar esta reverência à cultura negra através da música e das artes. É importante também sempre lembrarmos da convicção de que não podemos aceitar a desigualdade, o preconceito e a intolerância. Temos que superar tudo isso para a construção de uma sociedade cada vez mais humana e solidária. É isso que o Trançando promove”, ressalta o prefeito.
No embalo dos shows, a fila em busca do trabalho das trançadeiras cresceu a cada hora do evento. “No ano passado me interessei, mas só este ano tomei coragem. Estou amando”, diz Alessandra Kuntz, enquanto esperava o fim do trabalho de Saulo Braids. “As tranças atraem o público e algumas chegam a demorar até cinco horas”, revela Braids.