da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Cerca de 80 representantes de Jundiaí, entre usuários dos centros de atenção psicossocial (Caps) e profissionais da saúde, participaram, nesta quarta-feira (18), do ato alusivo ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, em São Paulo. A data marca os avanços alcançados pelos movimentos antimanicomiais no Brasil.
“É uma forma de marcar socialmente com os usuários e a sociedade a importância do cuidado desses pacientes em liberdade. Por isso, éfundamental a participação da rede de saúde nessas manifestações”, disse a coordenadora da Saúde Mental de Jundiaí, Ana Thomé.
A rede municipal de saúde mental da cidade passou recentemente por uma reorganização e ampliação do atendimento, conforme preconizado pelo Ministério de Saúde para a organização da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Atualmente, Jundiaí conta com três Caps (um deles em tempo integral) e um Centro Especializado no Tratamento de Dependentes de Álcool e Drogas (Cead), que funciona 24 horas.
O ato nesta quarta-feira (18) teve início no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na avenida Paulista, e os participantes seguiram em caminhada pela avenida. “Fizemos uma concentração em Jundiaí, nessa segunda (16) e terça-feira (17), em todos os Caps e na unidade de saúde do Eloy Chaves para discutir o tema da luta antimanicominal, a semana da psiquiatria e o SUS para todos”, destacou Ana Thomé.
Novo Horizonte
Nesta quinta-feira (19), as unidades básica e de estratégia de saúde da família do Jardim Novo Horizonte, juntamente com as equipes dos Caps e do Cead, promovem um evento especial, o “Saúde na Praça: de conversa a conversa avançamos”, para marcar a data.
Das 9h às 14h, vão ser realizadaspalestras, dinâmicas, rodas de conversas e outras atividades na praça do bairro, que fica ao lado da unidade de saúde. O evento também vai contar com a participação de psicólogos da Unip.
A atividade é aberta para toda a comunidade, para todos que tiverem interesse em participar e conhecer um pouco mais sobre o assunto. Vão ser abordados temas como saúde mental, transtornos de ansiedade, depressão, síndrome do pânico, hiperatividade, entre outros. “Além de esclarecer as pessoas sobre o tema, o objetivo também é resgatar os pacientes que estão em abandono. Sabemos que muitas pessoas estão em sofrimento, mas têm vergonha de procurar ajuda, porque ainda há muito preconceito em torno da saúde mental. Por isso, o evento é aberto a todos”, convida a enfermeira Maria Aparecida da Silva, da unidade Estratégia Saúde da Família do Novo Horizonte.