da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
As secretarias de Educação e de Saúde fizeram nesta terça-feira (29), um encontro com diretores das 113 escolas da rede municipal de ensino, no auditório Elis Regina, no Complexo Argos. Além de se inteirar sobre o panorama epidemiológico atual, os profissionais compartilharam projetos desenvolvidos nas Emebs para a prevenção das doenças causadas pelo Aedes aegypti: dengue, febre chikungunya e zika vírus.
A atividade integra as ações do Comitê Municipal de Combate ao Aedes aegypti, criado no fim do ano passado pelo prefeito Pedro Bigardi e que reúne representantes de diversas secretarias do Poder Executivo local.
Na Emeb Rotary Club, durante um mês, o trabalho foi intensificado com os cerca de 200 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. “Toda a equipe trabalhou unida para fazer com que ascrianças conheçam melhor o mosquito e as três doenças que ele pode causar. A conscientização foi feita de diversas maneiras, por meio de histórias, músicas, pesquisas, produção de fôlderes e cartazes. Finalizamos com uma caminhada pelos bairros Anhangabaú e Vila Ana, levando a informação”, ressaltou a diretora da unidade, Selma Regina de Oliveira.
Ao todo, oito escolas socializaram experiências positivas que envolveram não só os aluno, mas a comunidade. “É uma trabalho que estamos fazendo há muito tempo. Além dessas ações, professores e coordenados das escolas também passaram por formação para ajudar na luta contra o Aedes”, explicou a supervisora do Núcleo de Educação Socioambiental da Secretaria de Educação, Claudete Formis.
Parceria importante
Presente no encontro, o gerente da Unidade de Vigilância de Zoonoses, Carlos Ozahata, observou aimportância das ações em parceria com a Educação e parabenizou os diretores por estarem se empenhando para ajudar a controlar o problema. “A Educação é muito importante para ajudar ainformação, que precisa ser correta, e chegar até as famílias para que que possam tomar as medidas de preventivas. Os educadores têm um olhar que enriquece o trabalho e faz com que a mensagem seja compreendida e levada para além do muro da escola.”
De acordo com a Unidade de Vigilância de Zoonoses, o município tem hoje 129 casos de dengue, sendo 91 autóctones (contraídos na própria cidade) e 38 importados. Em 2015, eram cerca de 400 casos no mesmo período.
“Estamos em uma situação melhor que a do ano passado. O sorotipo de vírus que está circulando é o mesmo, mas a chuva em excesso lavou os criadouros, retardando o aparecimento de mais mosquitos. Porém, se o calor persistir, devemos ter novamente uma nova população de mosquitos. É fundamental que, neste período, os criadouros sejam eliminados”, acrescentou Ozahata.