Plano Diretor Participativo recebe comissão de vereadores

8/3/2016 - Jundiaí - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

Nos preparativos para as definições finais dos 16 “conflitos” restantes entre 198 casos de opiniões divergentes em sua etapa decisiva, o Plano Diretor Participativo recebeu, nesta segunda-feira (7) a visita de integrantes da Comissão de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, da Câmara Municipal.

A secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Daniela da Camara Sutti, destacou a importância desse interesse direto dos vereadores Paulo Malerba, Zé Adair, Márcio Cabeleireiro e Rafael Antonucci em antecipar as dúvidas para a fase legislativa que vai ser realizada depois do encerramento da fase participativa pelo lado Executivo, no domingo (20).

“Eles trazem um pouco das preocupações que recebem, mesmo que de interesses isolados e particulares, para que possamos esclarecer como chegamos a esse projeto definitivo de cidade, com mais de 10 mil participações ”, afirmou Daniela. Também participaram do encontro os diretores Décio Pinheiro Pradela, Daniela Colagrossi e Marcelo Pilon.

Os esclarecimentos foram feitos usando os 15 mapas disponíveis com a terceira versão do anteprojeto de lei, que vai ser fechado com os técnicos e delegados com a resolução dos últimos conflitos. Todos tiveram esclarecimentos para os vereadores presentes.

“Foi bastante positivo entendermos como se chegou a essa qualidade de debate e de propostas”, afirmou o vereador Paulo Malerba, corroborado pelos demais. De forma geral, o debate tratou de como a expansão de Jundiaí no modelo atual ameaça o futuro das águas e dos moradores no horizonte de dez anos e também como a proposta busca uma cidade mais compacta, organizada e sustentável.

Um dos pontos lembrados foi inclusive o papel do Ministério Público, que poderia anular a lei vigente pelo seu confronto com a lei estadual da Área de Proteção Ambiental (APA).

De acordo com Rafael Antonucci, o mapa urbano atual chega a ser “incompreensível” e Zé Adair destacou aimportância de, com as zonas especiais de interesse social, os trabalhadores não serem expulsos para pontos mais distantes. E Márcio Cabeleireiro destacou a importância de a cidade se preocupar com qualidade de vida para os moradores.

Uma das questões colocadas na apresentação foi o fato de que em mais de 130 reuniões, aquelas que envolveram setores diferentes como movimentos sociais e empresários, por exemplo, passaram de uma situação do confronto de ideias, onde alguém iria perder, para o diálogo de propostas que pudessem contemplar a cidade como um todo.

Compartilhe no Whatsapp