da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Os pratos de vaso de plantas continuam sendo os maiores vilões na proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. Mais uma vez esse foi o tipo de criadouro com maior incidência nos imóveis visitados na semana passada durante a campanha “Aedes, aqui não!”, ação da Prefeitura em parceria com o 12º Grupo de Artilharia e Campanha (GAC).
De acordo com balanço da Unidade de Vigilância de Zoonoses, que coordenou a ação, ao todo foram visitados 8 mil imóveis, em 27 bairros diferentes. “Tivemos de concluir o trabalho uma hora antes do previsto, devido à forte chuva em algumas regiões da cidade. Mesmo assim, atingimos a meta”, diz a coordenadora do Programa de Controle e Prevenção do Aedes aegypti, Ana Lúcia Castro.
Durante as visitas, foram coletadas 57 amostras de larvas em recipientes com água parada. E 90% das amostras eram de larvas do Aedes aetypti. “Apesar de não ser um número muito alto de amostras, encontramos larvas em quase todos os bairros visitados. Isso mostra que o mosquito está em várias partes da cidade. Por isso, não podemos descuidar”, reforça Ana Lúcia.
Outros criadouros encontrados que chamaram a atenção das equipes da Unidade de Vigilância de Zoonoses, da Secretaria de Saúde, foram vasos sanitários e bromélias. Os agentes e soldados também coletaram amostras com larvas do mosquito em regador, tanque, pneu, piscina, lona, lata, descartáveis, balde, bebedouro de cão e outros.
“Em banheiros de pouco uso, por exemplo, a orientação é para que as pessoas deixem a tampa do vaso sanitário fechada. Já com as bromélias, se for em vaso, é preciso tirar a água todos os dias. Se for plantada no chão, deve-se usar cloro a cada três dias, na medida de uma colher de sopa para um livro de água. É muito importante que a população continue cuidando para eliminar os criadouros”, orienta Ana Lúcia.