Saúde e Sesi promovem oficina de alimentação saudável
7/8/2015 - Jundiaí - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
O Núcleo de Assistência à Pessoa com Deficiência (Napd), da Secretaria de Saúde, em parceria com o Sesi, iniciou nesta semana mais uma etapa do projeto “Vida mais leve: diga não à obesidade”. São reuniões com pacientes do Napd e também cuidadores, com objetivo de oferecer um espaço de informação e reflexão sobre a obesidade e suas consequências.
A assistente social do Napd, Eliana Del Gelmo, explica que o grande número de pacientes com sobrepeso ou obesos motivou a criação do projeto. “Isso compromete a reabilitação, pois os equipamentos são confeccionados sob medida e têm um limite de peso. Além disso, a obesidade dificulta o uso do equipamento no dia a dia, sendo um fator limitador também para as atividades da vida diária”, destaca Eliana.
Com as reuniões realizadas no Sesi, a ideia é dar subsídios para mudança de hábito alimentar dos pacientese, consequentemente, uma melhora na qualidade de vida. A parceria tem por objetivo solidificar o conteúdo recebido, aprender a introduzir uma alimentação mais saudável e na medida certa.
Os pacientes recebem ainda orientação de como preparar uma alimentação com produtos de época, nutritivo e acessível ao bolso de todos. “O Sesi tem uma estrutura de cozinha completa. Nessa parceria os nossos pacientes vão ter a oportunidade de vivenciar teoria e prática”, complementa a assistente social. No primeiro encontro, os pacientes aprendem a usar a medida certa e ideal de sal nos alimentos.
O projeto teve início em abril deste anoe contou com reuniões semanais no Napd e atividades desenvolvidas por uma equipe interdisciplinar, com enfermeira, psicóloga, nutricionista e assistente social.
Em cada oficina foi trabalhado um aspecto da obesidade e suas complicações, como diabetes, hipertensão, dislipidemias, doenças cardiovasculares, compulsão alimentar e ansiedade. “Trabalhamos ainda sobreconceitos de obesidade com base em dados da Organização Mundial de Saúde, obesidade no Brasil e no mundo para pessoas com deficiências”, diz Eliana.