da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Toda a estrutura, as tecnologias e estudos do Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Geresol) foram apresentados a representantes do setor imobiliário e da construção civil nesta quarta-feira (8).
Participaram representantes da Associação das Empresas do Setor Imobiliário (Proempi), Associação dos Engenheiros e Sindicato da Construção Civil. A ideia, segundo o secretário de Serviços Públicos, Aguinaldo Leite, foi apresentar como o poder público tem avançado na questão dos resíduos. “A Prefeitura está investindo em tecnologias e estudo para que o tratamento dos resíduos seja feito da melhor maneira. Trazê-los aqui abre espaço para a troca de ideias, além de mostrar o cenário atual.”
Uma das áreas que mais chamaram a atenção do grupo foi a de tratamento do material da construção civil. No Geresol são recebidas por mês mais de 17 mil toneladas desse resíduo. Tudo é processado e reciclado para que possa ser reutilizado em obras da cidade. Com isso, a expectativa da Secretaria é de economizar R$ 6,8 milhões, já que não realiza compra de material virgem para obras não estruturantes, como a construção de bancos, mesas, calçadas, guias, sarjetas, e outras.
Todos conheceram também o laboratório recém-equipado, cujo investimento foi realizado pela Universidade alemã de Braunschweig, com 80 mil euros. São cerca de 25 equipamentos, que serão usados para a análise do material tratado na leira e no contêiner, tecnologias alemãs de tratamento aerobio de resíduos em teste no Geresol; além de resíduo bruto, como o Combustível Derivado de Resíduo (CDR); frações orgânicas estabilizadas; biomassa; biogás; entre outros.
Para a coordenadora técnica de meio ambiente do Sindicato da Construção Civil, Lilian Sarrouf, Jundiaí e referência no assunto. “Eu já havia ouvido falar sobre o trabalho desenvolvido aqui e poder conhecer de perto é muito bom. O sistema é muito bacana.”
Já o presidente da Proempi, Ricado Benassi, falou sobre reaproveitar os resíduos da construção. “É importante para nós, geradores, conhecer o local para onde esse material vem e o que acontece com ele. Serve paraconscientizar o setor sobre a melhor separação.” Sobre os orgânicos, ele destacou que pretende acrescentar no manual dos clientes de unidades habitacionais dicas sobre a quantidade de resíduo produzido.
O sócio da Associação dos Engenheiros, Carlos Orlando Pereira dos Santos, comenta que participou dos dois congressos técnicos Brasil-Alemanha em Jundiaí e lembrou que a cidade é modelo quando o tema é tratamento dos resíduos. “Um trabalho excelente do ponto de vista da sustentabilidade ambiental.”