da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
É um terrível engano quem pensa que a temporada de balões chegou ao fim com término do período de festas juninas e julinas e com a volta às aulas. Tanto é assim que a Divisão Florestal da Guarda Municipal mantém o alerta e os olhos voltados para o céu.
“Infelizmente não há mais períodos para que as ocorrências aumentem ou diminuam. Cada vez mais aparecem grupos de baloeiros, que criam desafios e motivos variados para soltar o artefato”, diz o subcomandante da GM e responsável pela Divisão Florestal, Paulo Vicente Soares.
Outra preocupação da GM é a estiagem, que combinada com a baixa umidade relativa do ar pode trazerconsequências graves com a possível queda de balões, que hoje são potentes, equipados com fogos de artifícios. De acordo com a GM, os balões apreendidos medem, em média, entre 10 e 30 metros.
Segundo dados estatísticos divulgados nesta sexta-feira (31) pela Guarda Municipal, nove apreensões foram feitas neste primeiro semestre, as duas últimas em 15 dias. O penúltimo caiu nas proximidades da Serra do Japi e o último às margens da Rodovia dos Bandeirantes, em Jundiaí.
Durante o curso de combate a incêndios para brigadistas de fazendas nesta sexta-feira (31), na Fazenda Ermida, no bairro Eloy Chaves, Soares fez menções dos riscos que representa a queda de um balão. “Não tem dia, não tem horário. Imaginem se um balão cair em uma pastagem durante a noite. Seria um caos”, comenta.
A principal aliada da Guarda Municipal no combate aos balões é a população. “Denúncias são fundamentais. A partir da visualização do artefato, conseguimos monitorá-lo e saber em que região ele pode cair”, comenta. Por isso, a GM pede para quem visualizar balão no céu de Jundiaí pode ligar para os telefones 153 ou 4492-9060.
A equipe de Divisão Florestal também faz varredura no céu por meio de binóculos e imagens das câmeras de monitoramento, principalmente a instalada no mirante da Serra do Japi.