da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A cada edição dos Jogos Regionais, uma grande equipe da Prefeitura se desdobra para que tudo saia bem. Seja em Jundiaí ou em outra cidade, a ideia desse grupo é sempre a mesma: tornar a experiência para atletas, comissões técnicas e todos os envolvidos confortável e focada nos esportes. E neste ano não será diferente. No time que está na correria dos bastidores, pouca gente consegue acompanhar jogo a jogo. No entanto, um sentimento é unânime entre eles: a paixão pelo trabalho e a torcida por Jundiaí.
É o caso de Lucimara Regina de Paula. O amor pelo esporte fez com que ela chegasse à equipe organizadora dos Jogos Regionais, da qual participa até hoje. Em 1996, passou em um concurso da Prefeitura de Jundiaí para a área administrativa na Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente. Obstinada, em 1998 foi para a pasta de Esportes. “Minha intenção sempre foi essa. O esporte é minha paixão”, comentou ela, que foi atleta amadora de vôlei, atletismo e se formou em pedagogia e educação física.
Em 2000, passou a auxiliar o homem que é uma das ‘almas’ dos Jogos em Jundiaí, Wilson Roberto Fernandes, também servidor da Secretaria de Esportes e integrante do comitê organizador dos Jogos. Para Lucimara, o fato de Jundiaí ser a sede e receber tanta gente – entre organização, atletas, voluntários, técnicos são cerca de 9 mil envolvidos – é desafiador. “Precisamos registrar todos que vêm. É um trabalho que não pode ter erros. São 43 modalidades, 56 cidades envolvidas.”
Ela lembra que a tecnologia é um fator amigo na empreitada. “Quando comecei, era tudo no papel. Certa vez, em São Roque, mandávamos os resultados por fax, em um posto de gasolina. Não tínhamos uma sala específica para o trabalho. Era no improviso.”
Para Lucimara, outra diferença de quando começou para a atualidade é o tamanho do evento. “O tempo passou e a estrutura está muito maior. Tudo cresceu. E isso é muito bom. Sinal de que o esporte tem ganhado o espaço que merece.”
E a moça que vive o esporte, dessa vez, está ainda mais ansiosa para ver os atletas em ação. Durante o ano todo, ela cuida do registro em outras competições e, por isso, tem contato com eles o ano todo. “É uma emoção torcer por eles em casa.”
Entre esses competidores está a mãe de Lucimara, deficiente visual que faz parte da equipe de atletismo do Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas (Peama). “Ela participa dos Jogos desde 2006.”
Esporte e fotografia
Entre tantos cliques de uma carreira que começou em 1976, o fotógrafo Dorival Pinheiro tem aqueles que considera mais especiais e que fazem acelerar o coração. “O esporte me emociona. Pelas fotos, tento transmitir o que o atleta sente no momento importante de um saque ou de um gol. A fisionomia muda. Dá vontade de estar lá e participar do lance”, conta ele, que entre tantos servidores faz parte da história dos Jogos Regionais desde 2001.
O amor pelo esporte vem de longe. Já fez natação e atletismo, mas não levou adiante após um acidente de moto prejudicar seu joelho. “Eu uso a fotografia para dar vida a essa paixão.” E dos Jogos Regionais, entre um lance e outro, ele não perde a chance de torcer por Jundiaí. “É uma relação de respeito com os atletas, que fotografo ao longo do ano. Estou sempre torcendo.”
Ele lembra que com osavanços da tecnologia, o trabalho ficou mais ágil. “Antigamente eu tinha querevelar as fotos e um motorista levava até os jornais do município. Com a internet, tudo mudou e ficou mais rápido. Nos Jogos de Votorantim, por exemplo, fiz mais de 7.500 fotos, em 12 dias. Imagine se precisasse revelar todo esse conteúdo?”, questiona.
Dorival destaca também aparceria positiva com todos os companheiros que, assim como ele, fazem parte dos bastidores dos Jogos. “O trabalho acontece com companheirismo, respeito e muito esforço de todos os atletas, servidores e organizadores. Fico feliz em poder participar de mais esse momento, agora em casa, com o Cristiano Lopes, quem considero amigo, como secretário.”
Esporte e amor
A vontade e o amor por representar Jundiaí fizeram com que o destino do professor de educação física, educador esportivo e chefe da delegação de Jundiaí nos Jogos Regional, Marcelo Duarte Nitsch, se cruzasse com os Jogos Regionais.
Ele foi atleta de vôlei e começou a competir por Jundiaí em 1983, seguindo até 1992. Em 1994 começou como professor e passou a se envolver com a parte administrativa dos Jogos. Já foi responsável por várias funções na estrutura da competição.
Para Marcelo, com o passar do tempo houve toda uma mudança no trabalho. “Antigamente, não havia uma lavanderia, hoje temos. Eram poucas merendeiras e hoje são 14, que fazem um cardápio extremamente balanceado. São diferenciais importantes, que vieram com o tempo”, conta ele, que acompanha de perto a organização do dia a dia dos atletas, desde a comida ao transporte, ao lado da coordenadora da ginástica corporal e assistente de chefia da delegação, Marisa Bianco e toda a equipe.
O professor não esconde a felicidade por integrar o time dos Jogos em Jundiaí. “Desde que me tornei atleta,os Regionais têm um aspecto de emoção. É jogar pelo prazer e amor por representar uma cidade. E hoje a competição está em um patamar bem acima do amadorismo. É apaixonante entrar em uma quadra e poder incentivar e apoiar Jundiaí. E espero que nossos atletas recebam isso da população.”
Para ele, tanta dedicação de toda a equipe vale a pena. “O esporte transforma as pessoas. Capacita para o desafio da vida. O atleta aprende a entender a vitória e a derrota. Neste ano, temos a missão de fazer um bom papel dentro e fora das quadras.”
Planejamento
O trabalho de quem organiza os Jogos começa cedo para que tudo esteja no lugar nos jogos. E o chefe do comitê organizador, Fabio da Silva Prado, trabalha duro ao lado da equipe da Secretaria de Esportes e Lazer.
Ele tem longa história na trajetória de organização de grandes eventos esportivos. Já trabalhou na Secretaria Estadual de Esportes como supervisor e representante de futsal. Em 2005, quando os Jogos foram realizados pela última vez em Jundiaí, ajudou na coordenação e organização do evento. Foi chefe de delegação dos Abertos e também dos Regionais.
Para ele, os Jogos passaram por mudanças relevantes nos últimos anos . “Antigamente, era apenas uma semana de competição. Agora, são quase duas. É um grande trabalho, que requer dedicação enorme de quem realiza. Estamos nos preparando desde 2014, com visitas a escolas, clubes parceiros, fechando parcerias com entidades como Sesc e Sesi.” Além disso, desde março a Secretaria de Esportes e Lazer envolveu todas as pastas do governo para estruturar essa grande festa. “Temos uma boa estrutura para receber todos esses atletas. Para mim, é uma honra participar deste momento.”