da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Depois de algumas reuniões entre representantes de todas as áreas da rede municipal, a Secretaria de Saúde validou um novo protocolo e fluxo para atendimento a pacientes com suspeita de dengue. Os procedimentos passam a ser referência para todos os serviços de saúde de Jundiaí. O objetivo é melhorar a qualidade do atendimento oferecido pela rede.
Os protocolos e fluxos são considerados importantes instrumentos para o enfrentamento de diversos problemas na assistência e na gestão dos serviços, principalmente na área da saúde. “São orientados por diretrizes de natureza técnica, organizacional e política e têm como fundamentação estudos validados e fundamentados, assim como na prática e na vivência dos trabalhadores do serviço”, destaca a diretora de Vigilâncias em Saúde, Rosa Monetti.
A diretora explica ainda que o foco dos protocolos e fluxos é socializar as informações entre os trabalhadores, ampliando e facilitando o acesso da população aos serviços oferecidos pelo sistema público de saúde.
De acordo com o protocolo, independentemente do bairro de residência, todo paciente com queixa de febre que procurar a unidade de saúde deve ser atendido pelo enfermeiro e, na falta deste, pelo técnico de enfermagem. Esse procedimento também se enquadra aos pacientes que são encaminhados pelo Centro de Vigilância e Controle de Zoonoses no momento da busca ativa na região.
Avaliação
O enfermeiro ou técnico fará a avaliação inicial. Se o paciente preencher o critério de caso suspeito de dengue será encaminhado para avaliação médica. É considerado caso suspeito paciente com febre entre dois e sete dias e mais dois sintomas da doença. O protocolo também divide os pacientes com suspeita de dengue em quatro grupos (A, B, C e D) de acordo com a gravidade.
“O importante é que a unidade de saúde deve ser a porta de entrada dos pacientes. Após a avaliação dos profissionais, se for necessário, o paciente é encaminhado para os serviços secundários, os pronto-atendimentos, os terciários, os hospitais”, reforça a diretora de Ações de Saúde, Luciana Togni.
A diretora Rosa Monetti também frisa a importância dos profissionais das unidades em orientar os pacientes sobre os cuidados que devem ser tomados em casa. Segundo ela, 80% dos casos positivos de dengue investigados pelo Centro de Vigilância e Controle de Zoonoses tinham criadouros em casa.
Algumas dicas para eliminar criadouros:
Principais sintomas da dengue: