da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Um encontro para discutir tanto a importância e o suporte para a produção local de alimentos quanto a qualidade da nutrição dos moradores em Jundiaí é o alvo dos preparativos para a 3ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar para o mês de maio. O assunto foi o principal tema da reunião desta quarta-feira (18) do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), que reúne representantes do poder público e de entidades civis.
Com o lema nacional de Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar, o evento vai ter nessa etapa municipal o debate sobre as políticas de valorização da agricultura local e também a busca pela nutrição saudável.
“Nossa principal meta, apoiada pelo prefeito Pedro Bigardi, é ampliar a articulação de setores do poder público municipal, estadual e federal e também das diversas entidades envolvidas com esses temas”, explica Paulo de Tarso Meira, coordenador do Consea.
O colegiado esteve representado em fevereiro na reunião especial da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sobre o tema, que reuniu cidades de todas as regiões paulistas, abordando desde a agroecologia até a educação nutricional.
A cidade atualmente tem políticas de apoio como no recentemente criado subsídio de seguro agrícola para produtores de uva ou na inclusão de frutas locais na merenda escolar, entre outros. Uma das propostas das conferências anteriores, em 2006 e 2011, a ser retomada, é a criação de um sistema de vigilância alimentar e nutricional.
“As entidades atuam de forma pontual e uma base de dados poderia orientar melhor esse trabalho”, comenta Aline Alves.
Também já houve propostas voltadas à agricultura urbana. De acordo com Sérgio Mesquita Pompermayer, as políticas devem ser futuramente reunidas em torno de um plano municipal, como os já criados no patamar estadual e nacional.
“Também devemos estar atentos para contribuições que pudermos levar ao Plano Diretor Participativo”, comenta Florisvaldo Roberto.
O Consea é composto pelos seguintes representantes: Paulo de Tarso Meira e Cláudia Regina Martins Oliveira (Semads); Sérgio Pompermayer (Agricultura, Abastecimento e Turismo); Florisvaldo Roberto (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia); Rita de Francesco (Saúde), Maurício Romanato (Educação), Sílvia Helena de Lima (Fumas) e Vera Lúcia Azevedo (Fundo Social de Solidariedade); pela sociedade civil, Cláudia Montagner (Associação Amigos do Abastecimento), Laércio Santos (Associação dos Feirantes), Damião Vicente (Ciesp), Sandra Espeleta (Centro Fraternidade), João Boaventura Araújo (Vicentinos), Marcela Carvalho (Banco de Leite Humano), Aline Alves (Cáritas Diocesana), Maria Helena Siodlinger (CREN), Melissa Giovanni (Cedeca), Marta Spinace (Escola Benedito Storani), Nádia Gibrim (Unip) e Juliana Sanches (Instituto Agronômico).
Para alguns participantes, a ausência de entidades ligadas ao meio ambiente reflete a necessidade de maior divulgação do conceito de segurança alimentar, que também abrange esse aspecto.
A conferência municipal, prevista para o fim de maio, deve contar com uma abertura na noite de sexta-feira e o debate de propostas em três grupos de trabalho na manhã de sábado. Além desse material importante para a cidade, deve também apontar delegados para a etapa estadual em agosto que precede a etapa nacional em novembro.