Eventos movimentam a economia da cidade

3/12/2014 - Jundiaí - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

Jundiaí já não é mais exclusivamente conhecida com a Terra da Uva. Lugar de gente acolhedora e empreendedora, a cidade recebe bons frutos pela preocupação em manter e ampliar a infraestrutura. O município acostumou-se a ser destino para dezenas de eventos, até internacionais, que impactam positivamente a economia local. Como prova dessa tendência, Jundiaí passa a ostentar mais um título depois do 30 de novembro: a ‘Terra do Opala’.

Segundo os organizadores do 8º Encontro Nacional de Opalas, mais de 20 mil pessoas circularam pelo Parque Comendador Antonio Carbonari, o Parque da Uva, no dia 30. Toda a estrutura do espaço esteve voltada para receber os cerca de 2 mil veículos vindos de outros Estados e até de outros países.

“Acreditamos que 70% desse universo são de turistas”, prospecta o presidente do clube Opaleiros Jundiaí, Raphael Pimenta. E o que um batalhão de aproximadamente 14 mil pessoas pode refletir na economia local? Uma injeção maior que R$ 2 milhões na engrenagem econômica do município. A conta é simples.

Marcela Moro, diretora de Turismo da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, explica que um levantamento feito pelo Ministério do Turismo aponta que o turista de lazer deixa em média cerca de U$ 70 no destino, ou seja, R$ 180 entre compras, alimentação, deslocamentos e outros serviços locais. “Trata-se de uma projeção bastante significativa. Um encontro deste porte tem o poder de impactar diretamente inúmeros segmentos. Entre eles, as áreas de alimentação e artesanato ganham destaque. Turistas de eventos com este perfil tendem a visitar restaurantes na localidade e adquirir produtos artesanais e souvenires.”

Férias em Jundiaí
Um bom exemplo desse painel fica na conta do Clube do Opala de Brasília (DF), que participou pelo terceiro ano consecutivo do encontro em Jundiaí. “Viemos em 11 carros: 10 Opalas e uma Caravan”, conta o líder da caravana e presidente do clube da capital federal, o empresário Marcos Aleixo.

Foram 2 mil quilômetros vencidos – contando ida e volta –, muitos litros de combustível para saciar a sede dos motores V6 e V8, mas “foi um momento de alegria e de realização de um sonho”, diz Aleixo. “Reservamos quatro dias só para participar desse evento, que foi o melhor em que já estivemos. Saímos de Brasília na sexta (28), passamos por Ribeirão Preto e chegamos aqui sábado (29). Deixamos a cidade só na segunda (1º)”, fez as contas.

Aleixo diz que o grupo formado por 22 pessoas ficou hospedado em um hotel “de boa localização” da cidade por duas diárias. Além disso, sobrou tempo para conhecer uma das mais tradicionais churrascarias de Jundiaí. “Até agora estamos encantados pela infraestrutura, organização e comprometimento. Todos os cinco diretores do grupo participaram e a impressão foi unânime.”

“Tem opaleiros de São Paulo que trocaram a capital e hoje moram em Jundiaí. Tem até um empresário que passou a investir na cidade depois de conhecê-la”, garante Raphael Pimenta.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Marcelo Cereser, esse tipo de evento “vende” as qualidades do município para outras cidades do País. “Acaba sendo uma bela vitrine do potencial de Jundiaí. As pessoas vêm e, geralmente, acabam voltando. O resultado disso extremamente positivo porque incentiva nosso potencial econômico, influi diretamente na engrenagem econômica local, atrai investimentos e mobiliza desde o pequeno empreendedor até a arrecadação da cidade.”

Neste ano, Jundiaí já recebeu a quinta edição da Brasil Log (Feira Internacional de Logística) e o 1º Seminário Internacional ‘Nivelamento técnico em gestão sustentável de resíduos sólidos”. Em 2013, o 1º Congresso Técnico Brasil Alemanha reuniu mais de 300 pessoas de diversos países em dois dias de evento.

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