da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A cantora e bailarina guineana, Fanta Konatê, fecha com chave de ouro a Virada Negra 2014, nesta quinta-feira (20), às 18h, no Teatro Polytheama.
Há mais de 11 anos no Brasil, a africana vem de uma família representativa da arte tradicional Malinkê, da região do Hamaná, nas savanas da Guiné, onde surgiram o tambor Djembê e a música dos Griôs. Apresenta-se como uma fonte plena de ancestralidade e contemporaneidade.
Para a coordenadora Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Valéria Fonseca, o espetáculo da cantora, assim como toda a Virada, proporciona aproximação com a cultura negra.
“Queremos trazer a cultura afro-brasileiras para a população conhecer. Manifestações que estão longe do nosso dia a dia, mas que fazem parte da nossa cultura e trazida por nossos ancestrais”, pontua.
Mais manifestações
A Virada Negra, que começa com uma missa afro, traz além da valorização da cultura negra, o combate à intolerância racial e religiosa.
“A missa é uma ação social que traz a ocupação da comunidade negra em todos os espaços da cidade. O ato ecumênico abrange a discussão da religião para todos”, afirma Valéria.
Ainda de acordo com coordenadora, a música, com o afoxé, tambores africanos, maracatu, a roda de capoeira e também a culinária trazem o ritual e a religiosidade africana.
“A cultura negra tem total relação com o divino. Seja o afoxé, que vem do Candomblé, até no jogo de capoeira e nas vestimentas das baianas que fazem o acarajé. Toda manifestação carrega o lado religioso da cultura negra”.
Pelo segundo ano consecutivo, a Virada Negra vai comemorar o dia Nacional da Consciência Negra em Jundiaí. A Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Cepppir), criada pelo prefeito Pedro Bigardi em 2013, inicia as celebrações dia 19 de novembro, às 19h30, e termina dia 20 de novembro, às 18h.