da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Mantido pela Prefeitura de Jundiaí, o Jardim Botânico é uma atração obrigatória para moradores e turistas, reconhecido até mesmo em publicações estaduais. Mas os pequenos grupos de estudantes que usam o local todos os dias formam um volume que soma milhares de pessoas a cada ano.
Ligado à Secretaria de Serviços Públicos, esse parque especializado em pesquisa e educação tem parcerias com quase todos os demais setores de governo.
Nesta terça-feira (11) um grupo de alunos do G5 (na faixa dos 5 anos de idade) dividiu-se em duas “torcidas” para apontar o que mais gostaram na visita. Uma das alas defendia as flores, por terem a natureza. Outra defendia as sementes, porque delas surgem as flores. Uma situação em que todos saíam ganhando.
Vindos da escola municipal (Emeb) dos Sonhos Anésio de Oliveira, da Vila Marlene, eram articulados pela coordenadora Ana Cristina Guimarães e recepcionados pelos monitores Jessica Lins e Rafael de Souza.
“Temos o Botânico como o ponto mais requisitado de visitação”, confirma a educadora Débora Scarpinelli, que atua no Centro de Referência de Educação Ambiental (Cream) com a coordenadora Claudete Formis. Outros pontos, além desses dois locais, são a ONG Mata Ciliar, a DAE e o Museu Histórico, no Solar do Barão.
Os monitores no Botânico são estagiários do curso de meio ambiente da Escola Técnica Vasco Venchiarutti e buscam passar noções de consciência e preservação. A área tem 150 mil metros quadrados com trilhas, jardins temáticos e de plantas medicinais ou aromáticas, orquidário e um lago com peixes.
Descoberta
No caso dos monitores Bianca Malagoli e Thales dos Santos, o público foi um grupo do G4 (na faixa de 4 anos de idade) da Emeb Luzia Francisca Souza Martins, do bairro de Ivoturucaia. Se o alvo do outro grupo já envolvia a dispersão de sementes, nesse era o próprio ato da descoberta segundo a professora Mariana Pinheiro.
Um alvo atingido, segundo a longa série de pontos de interesse ditos espontaneamente pelos pequenos estudantes: casinha africana, peixinhos, rio, plantas, grilo, lagarto, árvores… E assim por diante.
O Jardim Botânico de Jundiaí tem uma equipe formada por dois engenheiros agrônomos, um engenheiro florestal, um biólogo, estagiário de nível superior em engenharia ambiental e estagiários de nível técnico em meio ambiente.
Dentre as atividades realizadas estão o programa de educação ambiental, a coleta de sementes, a produção de mudas, identificação botânica, manutenção das coleções botânicas vivas, além de pesquisas realizadas em conservação de plantas e ecologia vegetal.