da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A Feira Internacional de Logística Brasil Log reuniu um bom público no fim da tarde desta sexta-feira (24), no Parque Comendador Antônio Carbonari, o Parque da Uva. Muito da movimentação deveu-se ao seminário com especialistas e representantes dos modais ferroviário, rodoviário, hidroviário e aéreo, em um debate esclarecedor sobre os desafios e perspectivas de cada um desses eixos logísticos.
O encontro, um dos pontos altos de toda a feira, foi conduzido pelo diretor de Fomento à Indústria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Gilson Pichioli. “Conseguimos reunir nomes de altíssimo gabarito para essa discussão. O seminário, assim como as palestras, reuniu um excelente público. Muita gente ainda ficou de pé”, comentou Pichioli.
A Brasil Log, que termina nesta sexta-feira, tem o apoio da Prefeitura de Jundiaí, que cede o espaço, e chega à sua quinta edição. No local, com mais de 50 mil m², um ambiente saudável à prospecção de novos negócios e parcerias reúne 85 expositores dos mais variados segmentos do universo da logística.
Entre os visitantes nesta sexta-feira, um grupo animado de estudantes vindos de Anápolis, em Goiás, chamava a atenção pela disposição e curiosidade que os faziam parar em cada estande do pavilhão. Nem mesmo as 13 horas de estrada foram suficientes para tirar o ânimo dos alunos de logística, que visitavam Jundiaí pela primeira vez.
“Foi por meio do Instituto Federal de Anápolis que conseguimos o ônibus. Estamos em 25 alunos e dois professores”, contou Kelvia de Souza, ansiosa para o seminário de modais de transporte. “Está muito interessante e estamos aprendendo muito”, disse Giuliano Arruda, explicando que tomaram ciência do evento por meio da internet.
Em um desses estandes estava Valtieli Oliveira, gerente comercial de uma empresa de Itu que desenvolve programas de computador para gestão de empresas transportadoras. “É a nossa terceira vez na Brasil Log e estamos gostando muito. Sentimos a necessidade de um evento como esse, de caráter mais regionalizado. Ele atinge em cheio nosso público alvo”, mira o olhar, defendendo que boas prospecções já foram feitas à empresa, que emprega 30 funcionários. “Vai gerar bons resultados nos negócios.”
Nas alturasQuem chegava ao local, de cara era atraído por um teste drive de empilhadeiras de última geração. As máquinas podem atingir até 12 metros de altura, e saltam a vista pela mobilidade fluída de seus movimentos precisos.
Sobre ela estava Djailson de Oliveira do Nascimento, um paraibano de 35 anos devidamente equipado com capacete e um cinto afivelado que o mantinha preso a uma base de aço durante suas incursões ao topo do pavilhão. Há 15 anos em Vinhedo, casado e pai de uma filha, Djailson trabalha em Jundiaí na empresa onde ele empresta sua habilidade no test drive. “Primeiro, é preciso ter coragem. Depois, a autorização para pilotar a máquina”, explicava, enquanto mostrava o painel repleto de botões da empilhadeira com cheiro de nova.
Esse paraibano encontrou na máquina uma oportunidade de crescer na vida. Ostentando um título de “operador nota 10” em posição de destaque na estante de casa, título conquistado há alguns anos, ele aposta num futuro melhor. Olha longe, e dos 12 metros de altura em que fica mais de 10 horas por dia, tem a visão privilegiada de quem sabe aonde quer chegar.