da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Jundiaí
O Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac) conseguiu mais uma conquista na preservação da memória da história de Jundiaí. Foi aprovada a manutenção da chaminé e do galpão da antiga Fábrica de Tecidos Japy, na Vila Arens. A ação faz parte de um acordo feito entre a Prefeitura de Jundiaí e Compac com a construtora PDG, responsável pela construção de um empreendimento imobiliário na área.
“É uma política inovadora. Antes os empreendimentos eram feitos e nossos patrimônios não eram preservados. Agora, com esta nova ação estamos andando lado a lado: progresso com preservação da memória de Jundiaí”, destaca Donizetti Aparecido Pinto, responsável pela Diretoria de Patrimônio Histórico e Cultural.
A construtora é responsável pela obra e manutenção do patrimônio, já tombado pelo Compac. A obra está avaliada em cerca de R$ 5 milhões. “A construtora PDG se prontificou a restaurar o galpão que será usado pela Prefeitura de Jundiaí, bem como a chaminé e seu acesso à visitação como contrapartida”, informa a presidente do Compac, Maria Angélica Ribeiro.
Fundada em 1913 pelo senador Antônio de Lacerda Franco, a Fábrica de Tecidos Japy, localizada na rua Lacerda Franco, na Vila Arens, iniciou suas atividades em 1914 sendo considerada, na época, a segunda indústria de tecidos do interior paulista. No seu quadro de funcionários esteve o compositor Adoniram Barbosa. A fábrica também exerceu um papel importante na Revolução de 1932, quando fornecia uniformes para os soldados.