da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Encontrar um entalhador que fabrica e testa um monociclo ou descobrir a produtora de um sabonete em formato de cacho de uva dentro de uma caixinha de madeira foram algumas das surpresas que os visitantes do 1º Encontro Nacional de Motociclistas tiveram dentro dos pavilhões do Parque Comendador Antônio Carbonari, o Parque da Uva. Mais uma vez, a feira de artesanato “Jundiaí Feito à Mão” mostrou seu foco em talentos.
“Esse grupo forma um conjunto muito bacana. Quando recebemos convites de outras cidades, por exemplo, querem agora o grupo inteiro, com as barracas e aventais uniformizados, porque é assim que somos uma atração”, comenta Virgínia Clemente.
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Entre os trabalhos que ela realiza estão coisas como uma caixinha de madeira com “uvas” de sabonete dentro e uma bandeirinha do país e da cidade. E também em forma de torta, de jipe e muitas outras, inclusive o chamado “sachê de sushi” para gavetas, em forma de comida japonesa.
Para Uriel Guitarrari Manoel, um dos veteranos artesãos da cidade, o projeto resgatou a visibilidade de artistas. Ele impressiona com um entalhe de madeira em forma de túnel com uma luz (acesa) ao fundo, alimentada por uma pequena bateria encaixada no verso. Ou ao testar um monociclo que ele mesmo produz.
“A parte mais sensacional é que gostamos de estar aqui, de conversar entre nós e com as pessoas. Trabalho durante a semana para ter essa convivência nas feiras de que participo”, explica.
Como outros artistas, os participantes da feira “Jundiaí Feito à Mão”, criada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Turismo, não visam somente os resultados imediatos dos eventos e priorizam o relacionamento pessoal que leva a futuras encomendas para datas festivas, eventos ou projetos.
Conversa
São cerca de 30 participantes assíduos entre mais de 180 cadastrados e a característica da conversa direta entre artistas e visitantes, mais do que entre produtores e consumidores, é a marca mais importante do grupo.
Para Virgínia, a variedade também é outro aspecto de destaque. “As criações de todos variam entre coisas para homens, para mulheres, para crianças, para gostos variados…. e muitas vezes uma mesma pessoa surpreende com diversos tipos”, explica.
Muitas dessas surpresas, lembra Uriel, são produtos bem humorados e somente são descobertos depois de uma boa conversa com os participantes da feira. “Nosso maior prazer está nesse contato com as pessoas e temos esse ponto em comum com os motociclistas”, comentou ao apontar uma bem humorada enceradeira turbinada com guidão e farol criada por Eduardo Modesto, especialista em reciclagem de arte em ferro.
Para quem quiser conhecer os trabalhos, o evento segue neste domingo (27) – último dia – com apresentações de shows musicais e muita animação.