Um lápis, um cabo de pincel, uma folha sulfite e uma placa de EVA. Com estes materiais um novo mundo de sensações foi apresentado aos assistidos do Instituto Luiz Braille, que participaram na última sexta-feira (6) da oficina gratuita “Experiências gráficas em relevo”, oferecida pelo Museu Histórico e Cultural de Jundiaí – Solar do Barão.
A oficina, ministrada pela psicóloga e artista Lúcia Neto, faz parte da exposição “VI (VER) Diálogo Gráfico”, que prossegue em cartaz no Solar do Barão até o dia 14 de junho. “Começamos apenas com a mostra, que está passando por diversas cidades do Estado de São Paulo. Entre as obras está o painel tátil, voltado para deficientes visuais. Seguindo esse gancho, começamos as oficinas aqui na cidade de Jundiaí. A experiência é surpreendente e gratificante”, conta Lúcia.
Os benefícios da oficina vão além do entretenimento, como destacou a psicóloga do Instituto Luiz Braille, Regina Serrano. “Eles descobrem um universo novo através desta atividade. Percebem que a arte não é feita só de visão, e isso é um estímulo para eles.”
“Para nós é importante quando podemos participar de uma atividade acessível para todos, é uma oportunidade de socialização e uma mudança no dia a dia”, ressaltou a terapeuta ocupacional do Luiz Braille, Alais Damasco, que acompanhou os assistidos.
Para encerrar as atividades sobre acessibilidade, nesta quarta-feira (11), às 16h, será realizado o debate “Acessibilidade e Cultura”, também no Solar do Barão, que fica na rua Barão de Jundiaí, 762, Centro. A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone (11) 4521-6259.
Assessoria de Imprensa Foto: PMJ