A avaliação de dados de renda, educação e saúde promovida na mais nova rodada do IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) destacou Jundiaí no terceiro lugar entre os municípios com mais de 300 mil habitantes de todo o Brasil. O resultado, na avaliação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, é o fortalecimento dos indicadores de qualidade de vida e da atração de investimentos.
O ranking, organizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), é um dos mais respeitados do País. Uma mudança importante nessa nova edição foram os conceitos para a desigualdade (com o uso do Índice de Gini) e do grau de formalização do mercado de trabalho na análise do setor de renda e emprego.
Na tabela geral, entre 5.565 municípios brasileiros, Jundiaí ocupa a 10ª colocação em uma lista dominada por cidades paulistas, atrás da vizinha cidade de Louveira, de São José do Rio Preto, de São Caetano do Sul, de Barueri, de Santos, de Votuporanga, de Amparo, de Vinhedo e de Indaiatuba.
Na faixa daqueles acima de 300 mil habitantes, apenas São José do Rio Preto e Santos estão com avaliações melhores, colocando Jundiaí em posição privilegiada também em relação a todas as capitais brasileiras.
“Comparar as cidades é muito difícil, pois as realidades são diferentes. Essas avaliações envolvem temas específicos dos municípios, tamanho do território e número de habitantes. Entre as cidades com mais de 300 mil habitantes, entretanto, Jundiaí fica em terceiro lugar neste ranking”, ressaltou o prefeito Pedro Bigardi.
O chefe do Executivo também destacou a oferta de emprego e a renda dos jundiaienses como fatores positivos no índice. “Isso ajuda a compreendermos nossa realidade frente ao Estado e o País, para buscarmos sempre melhorar este desenvolvimento”.
Base O índice IFDM é organizado com base em dados federais de emprego e renda (geração de emprego formal, absorção de mão de obra local, geração de renda formal, salários médios e desigualdade), saúde (número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal-definidas, óbitos infantis evitáveis e internação sensível à atenção básica) e educação (matrículas de educação infantil, abandono no ensino fundamental, distorção idade-série, docentes com ensino superior, média de horas-aula diárias e resultado do IDEB). Essa edição usou dados do ano-base de 2011.
O índice divulgado neste ano, de 0,8952, está acima da edição divulgada em 2013 (de 0,8746) e também da edição divulgada em 2012 (de 0,8439).
Para Marcelo Cereser, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, “a evolução positiva indica que Jundiaí está no caminho certo, consolidando-se como uma das melhores cidades do País para se viver e para produzir”.
“Os resultados são relevantes para os cidadãos, que vivem em um dos mais estruturados municípios do País em qualidade de vida, e para o desenvolvimento, porque o alto nível dos indicadores locais facilita a atração das melhores empresas”, avalia o economista Roberto Pellizzer.
Reforços A Prefeitura de Jundiaí tem investido nos principais fatores envolvidos no avanço nos indicadores de desenvolvimento. Na saúde, o ano de 2014 marcou uma redução do índice de mortalidade infantil de 10,62 para 9,71 óbitos por nascidos vivos sobre o ano anterior. Na educação, medidas como o início de atividades do Instituto Federal de Educação estão em andamento. E na área de emprego & renda uma das etapas do futuro Parque Tecnológico, a implementação do Centro de Inovação Tecnológica, já está em franco desenvolvimento.
José Arnaldo de Oliveira Foto: Arquivo