Os coordenadores de saúde mental da Secretaria de Saúde, Vito Gapit e Elaine Maria de Souza, apresentaram aos participantes do Fórum de Saúde Mental, realizado nesta quarta-feira (21), a estrutura atual da rede, os princípios de cidadania abordados no fórum e suas metas futuras.
Ambulatório de Saúde Mental – Atende moradores a partir de 18 anos de idade, com transtornos estabilizados, agendados pelas unidades de saúde nos bairros e serviços complementares. Funciona das 8h às 17h.
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Adulto) – Atende moradores de 18 a 65 anos de idade com transtornos persistentes, encaminhados por outras unidades da rede. Funciona 24 horas.
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Infantil) – Especializado em crianças e adolescentes de 10 a 18 anos de idade, encaminhados por outras unidades da rede. Funciona das 8h às 17h.
Centro de Atenção Psicossocial (CEAD) – A entidade exerce o papel de centro especializado em álcool e drogas. Funciona das 8h às 21h, mas ainda em 2014 deve passar a funcionar 24h.
Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) – Com implementação a partir de 2013, o serviço tem uma equipe multidisciplinar com psicólogo, terapeuta, enfermeiro e outras especialidades que usam o método da escuta, trabalhando em grupos temáticos em cada unidade de saúde da sua área. Atualmente funcionam o NASF 1, o NASF 2 e o NASF 4, com outro em fase de preparação. É um trabalho integrado com clínicos e agentes comunitários nos bairros.
Consultório de Rua – Com implementação a partir de 2014, segue o modelo federal 3 (com três profissionais de nível superior, 3 de nível médio e um médico), que trabalha como dispositivo “clínico-comunitário” abordando pessoas em vulnerabilidade e acionando a rede de serviços. O primeiro passo foi mapear áreas centrais.
Pronto Socorro Psiquiátrico – Em fase de preparativos junto ao PA Central 24 Horas, aguarda a mudança da Farmácia Central para novo endereço em obras de adequação na rua Marechal Deodoro.
Contará com 16 leitos, permitindo tratamento de surtos e posterior encaminhamento para os demais serviços e limitando a demanda de internações judiciais. De acordo com o médico psiquiatra Guilherme Luiz Medeiros Breschi, do Hospital São Vicente, “uma em cada quatro pessoas” deve ter transtornos mentais ao longo da vida.
Unidade de Acolhimento – Nos planos da rede estão unidades para abrigo temporário de pessoas adultas (uma masculina e outra feminina), sem vínculos familiares. O mesmo para crianças de 10 a 18 anos.
Centro de Convivência e Cultura – O primeiro de quatro unidades desse tipo está em construção na região do Parque da Represa, para atividades de capacitação também abertas à comunidade.
Serviço Residencial Terapêutico – Ainda sem plano definido, deve mirar em pessoas vindas do antigo modelo de internação do Instituto de Higiene Mental, fechado em 1991, e do Instituto Médico da Várzea, fechado em 2001.
José Arnaldo de Oliveira Fotos: Cleber de Almeida e Paulo Grégio