Piloto jundiaiense Michelle de Jesus ingressa na Fórmula Truck 2014

13/3/2014 - Jundiaí - SP

site Esporte Jundiaí

No mundo dos automóveis desde pequena, a piloto jundiaiense Michelle de Jesus encara em 2014 um novo desafio: disputar a Fórmula Truck. A piloto estreia na 2ª etapa da temporada, que acontecerá em Curitiba no dia 13 de abril, pilotando o Volvo da ABF Competições. Antes disso, fará um treino para se adaptar ao caminhão, uma grande novidade para a bela.


Após sagrar-se vice-campeã paulista de Marcas em 2010, Michelle disputou algumas provas da Copa Petrobras de Marcas e, agora, encara novamente o desafio de disputar um campeonato nacional completo. Em 2012, ficou em sexto lugar no Mercedes-Benz Grand Challenge – categoria que fazia parte do circo da GT Brasil – e, em 2013, conquistou diversos pódios no Mitsubishi Lancer Cup.


Além disso, a piloto de Jundiaí traz no currículo algumas experiências internacionais, como a etapa da Euro Nascar que disputou no ano passado no circuito de Dijon-Prenois, na França.Agora, tem pela frente o maior desafio da carreira. “Vou ter que começar praticamente do zero. O caminhão da Fórmula Truck é totalmente diferente de tudo que já pilotei. Será o carro de corrida mais pesado, mais potente e mais desafiador que terei nas mãos”, projeta a piloto.


Michelle teve um primeiro contato com o “bruto” no final de 2013, no Autódromo de Curitiba. “Dei algumas voltas, apenas para conhecer o caminhão, e gostei muito. Agora, terei um treino completo, onde poderei acelerar de verdade”, comemora. A paulista se diz realizada com a oportunidade que está recebendo. “Estou muito feliz com essa chance dada pela Fórmula Truck. Só tenho a agradecer a todos as pessoas da organização do evento e da ABF Competições, que estão me recebendo de braços abertos, e a todos os meus parceiros e patrocinadores, que sempre acreditaram no meu potencial”, ressalta.


Em termos de projeções, Michelle é comedida. “Não tenho como prever nada. Se andarei entre os primeiros colocados logo na primeira temporada será consequência de todo o trabalho e da minha adaptação ao caminhão, à equipe e ao campeonato. Mas espero ‘pegar a mão’ logo. Afinal, todo piloto coloca pressão sobre si mesmo e quer andar na frente o quanto antes”, argumenta.

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