da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Com uma aula inaugural para 160 profissionais nesta quarta-feira (12), a Prefeitura de Jundiaí iniciou os trabalhos práticos do censo de saúde bucal que está sendo implementado neste ano, em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O prefeito Pedro Bigardi esteve presente ao evento, que envolve equipes da Secretaria de Saúde e da Faculdade de Odontologia de Piracicaba.
“Vamos agora reunir o secretariado para promover uma sintonia fina das ações com o orçamento e iniciando o sistema de monitoramento de gestão”, explicou o prefeito.
A maior novidade do censo, além de atualizar dados depois de 8 anos inativos, é a inserção de informações socioeconômicas e psicossociais no cenário da saúde bucal, dentro de um ponto de vista epidemiológico e não apenas clínico. Esse é motivo das aulas, trazidas pela área de suporte científico.
O cronograma prevê o início do levantamento de amostragem estatística por faixas de idade e bairros da cidade em 24 de abril e a análise dos dados em 4 de setembro, com relatório final ainda para este ano, com diversas novas aulas ao longo do processo.
“Esse trabalho vai reorientar a política de saúde bucal que está sendo revista e ampliada”, explica o secretário de Saúde, Cláudio Miranda.
Números
Uma das referências da série histórica levada em conta no trabalho é a presença de cáries, perdas ou obturações aos 12 anos de idade, que era de 2,65 para cada 10 pessoas em 1975 e baixou para 1,69 em 2004. Ao mesmo tempo, a presença de próteses em moradores idosos ainda estava no patamar de 71,5%.
De acordo com a Coordenação de Saúde Bucal, da Secretaria de Saúde, os atendimentos em 2013 aumentaram 50% apenas com mudanças de gestão da estrutura atual e a implementação inicial de novos serviços para próteses. Ainda na Secretaria, a Vigilância Epidemiológica monitora os níveis de flúor e cloro do abastecimento de água em complemento ao serviço da empresa municipal DAE.
A amostragem vai ser feita de abril a julho com 290 pessoas da faixa de 5 anos de idade, 294 pessoas da faixa de 12 anos, 298 pessoas da faixa de 15 a 29 anos, 300 pessoas na faixa de 35 a 44 anos e 71 pessoas idosas. Além do diagnóstico, todas serão encaminhadas para tratamento quando necessário.