Mancini, sobre saída e problemas do Furacão com Baier: houve desgaste

6/2/2014 - Jundiaí - SP

site Esporte Jundiaí

Técnico do Atlético-PR no segundo semestre de 2013, Vagner Mancini (ex-Paulista), deixou o clube mesmo após o segundo lugar na Copa do Brasil e terceiro no Campeonato Brasileiro, com a consequente classificação para a Taça Libertadores. Em entrevista ao "Arena SporTV", Mancini revelou problemas dos dirigentes com Paulo Baier, que o então treinador do Furacão gostaria que permanecesse no clube, além de uma cobrança feita pelo presidente Mário Celso Petraglia após a final da Copa do Brasil contra o Flamengo.


“Ao longo do caminho aconteceram algumas coisas, que talvez tenham pesado. Algumas coisa até mesmo na Copa do Brasil. Ao término do segundo jogo houve um manifesto do presidente dentro do vestiário, uma cobrança que achei injusta (...). Ali era como se fossem meus filhos e eu não gostei, retruquei na hora. Com educação, mas retruquei. O fato também do Paulo Baier também ser um 'entrave' ao longo desse caminho. Também houve um desgaste por aí. Eu me apoiei na campanha. Não estava ali para fazer política. Estava lá para fazer o Atlético-PR vencer partidas. E foi o que tentei fazer ao máximo”, contou.


De acordo com o treinador, os dirigentes do clube paranaense chegaram a procurá-lo em setembro para renovação. Porém, Mancini achou que aquele não era o momento para pensar na extensão do acordo, que terminou em dezembro de 2013. E afirmou que também não tem certeza se gostaria de permanecer no clube antes de ser comunicado de que o contrato não seria prolongado. “Houve um interesse antes da final Copa do Brasil, mais ou menos em meados de setembro.  Eu mesmo disse que o meu vínculo iria até o fim de dezembro e não havia necessidade da gente sentar e discutir isso naquele momento, assim como eu esperei até o último dia do meu contrato. Alguns dias antes, o presidente me ligou dizendo que não queria renovar. Eu até digo que não sei se renovaria pelas circunstâncias do momento e pelo fato do time estar sendo desmontado. Talvez eu também não aceitasse renovar (...). Aceitei numa boa, pois o vínculo era de seis meses”, completou.

Compartilhe no Whatsapp