da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A Prefeitura de Jundiaí ampliou o convênio mantido com o Instituto Jundiaiense Luiz Braille para acabar com a espera de consultas oftalmológicas na cidade. O novo acordo, que começa vigorar a partir de janeiro e anunciado nesta segunda-feira (16), amplia de 12,8 mil para 18 mil procedimentos mensais aos moradores encaminhados pelas unidades de saúde nos bairros. Ao todo, estão previstos 62,4 mil procedimentos extras em 2014.
“Uma de nossas metas neste ano tem sido reduzir ou eliminar as filas nos mais diversos setores de saúde. Nesse caso da oftalmologia, os acertos foram um pouco mais longos, mas estamos chegando a um bom termo”, explicou o secretário de Saúde, Cláudio Miranda.
Como cada atendimento inclui uma série de procedimentos (como exames), o número de consultas é diferente do número de pessoas. A demanda, de acordo com a Secretaria de Saúde, é de 5,4 mil pacientes que aguardam as consultas, hoje contratadas na faixa de 4,5 mil atendimentos mensais no Instituto Braille. Com o novo acordo, a expectativa é de zerar as filas nesse setor.
De acordo com o presidente da entidade, José Carlos de Lima, o valor do convênio estava defasado desde 2009 e isso acarretou a ampliação da fila na cidade. “Queremos também um ajuste de gestão para que a pessoa que deixe de comparecer a uma consulta no Braille não volte para a unidade de saúde como primeira vez novamente”, explica, lembrando que a falta de pacientes nas consultas atinge de 20 a 25% da agenda e prejudica outros pacientes que aguardam atendimento.
A ampliação do convênio com a Secretaria da Saúde vai melhorar a situação oftalmológica na rede de saúde e também reconhecer o trabalho da entidade, que completa 72 anos de existência nesta sexta-feira (20). No caso da cirurgias (como de catarata), a fila é praticamente inexistente por conta de convênios mantidos inclusive com o Ministério da Saúde.
Fila zero
Ao longo de 2013 a atuação contra as filas em diversos setores de saúde avançaram em áreas diversas como as cirurgias eletivas (com os mutirões), os exames laboratoriais (como sangue e urina), os atendimentos de saúde mental, as consultas de diversas especialidades médicas e até em pontos específicos como a distribuição de aparelhos auditivos.