da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
O Fusca 1300, de cor azul, da Volkswagen, chegou na Prefeitura de Jundiaí no mesmo ano de fabricação: 1976. O carro veio para integrar a frota de veículos e cumpriu as funções com excelência até o ano passado, quando foi levado para o Centro de Distribuição e viraria produto para leilão. Porém, essa história teve um outro fim.
No início de 2013, o Fusca Clube Jundiaí entrou com um pedido para que a Prefeitura de Jundiaí doasse o veículo à entidade. Nesta semana o prefeito Pedro Bigardi assinou o documento de doação. “Considerando que se trata de clube que realiza um trabalho interessante, com diversas ações pela cidade, acatamos o pedido e realizamos a doação oficial”, disse.
Segundo o vice-presidente do clube, Eduardo Roberto Oliveira Serva, a intenção é restaurar todo o Fusca e deixá-lo o mais original possível. “Queremos colocar a placa preta no carro”, explica. O veículo recebe esta identificação quando tem 80% das peças originais. “Vamos manter o símbolo da Prefeitura de Jundiaí e escrever a palavra ‘doação’”, afirma Eduardo, ao dizer que toda a entidade ficou extremamente feliz em conseguir a doação.
Apesar de ter passado por várias secretarias, desde 1995 o Fusca ficou disponível para a Secretaria de Serviços Públicos, segundo o Chefe da Divisão de Patrimônio, Marcos Antonio Gonçalves Neto. “Ele passou por várias unidades de serviços e rodou bastante”, diz.
A relação entre a Prefeitura de Jundiaí e o Fusca é tão antiga que o veículo chegou com uma placa de apenas duas letras e em 1984 ganhou uma nova combinação de letras e números. Também passou por um inventário e recebeu um novo número de patrimônio. “Ainda assim ele está com muitas peças originais”, afirma Marcos.
Encontro
O Fusca Clube Jundiaí pretende levar o o carro para participar do encontro promovido pela entidade, no próximo dia 17 (domingo) – evento que reúne, em média, mais de 400 veículos de Jundiaí e região.
O Fusca Clube Jundiaí conta, atualmente, com 40 associados. “Ele é um carro fantástico. Tenho o meu há anos, passou de geração para geração e continua firme e forte. Já fomos para encontros em diversas cidades do Estado com ele”, afirma Eduardo.