da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
As feiras livres em Jundiaí ganham cada vez mais um ar de modernidade. O exemplo mais recente é a banca de Michela Giarola, que mantém há 10 anos um comércio de utilidades domésticas junto com o marido, Eduardo Fortes. Ela trocou a velha estrutura de madeira da barraca por um furgão completamente adaptado.
“Esta é uma tendência das feiras mais modernas. Em Curitiba (PR) já é assim”, destaca o secretário Marcos Brunholi, de Agricultura, Abastecimento e Turismo.
No caso de Michela e do marido, que vendem um pouco de tudo aquilo que compõe os espaços domésticos, a iniciativa é pioneira. E como acomodar tantos produtos em um furgão adaptado, sem perder a comodidade dos 10 metros que o velho tablado utilizava na feira? Michela conta que o segredo está na palavra ‘organização’.
Os seis metros que deixaram para trás, para acomodar tudo nos quatro metros do furgão modelo Towner, não fazem falta. Os clientes notam de cara a diferença e essa curiosidade está ajudando até no aumento do movimento na banca. Quer dizer, da banca móvel.
“Temos centenas de produtos à venda, além das ferramentas, não só as que comercializamos, como também as usadas nos consertos”, diz Eduardo, que, inclusive, cuidou da maior parte do trabalho de adaptação do veículo. Experiência não lhe falta, já que é o “cirurgião” das panelas que chegam à banca para serem restauradas.
História
Michela tem uma relação desde criança com a feira livre, graças aos pais que trabalharam até alguns anos atrás com verduras e legumes.
Apesar de o conceito não ser novo, não deixa de ser novidade a utilização da banca móvel para outro tipo de comércio que não seja de produtos alimentícios, como os queijos – já comercializados em furgões adptados.
“Pesquisei na internet e não encontrei nada do gênero, apenas adaptações para venda de alimentos”, conta Michela, que faz questão de destacar a praticidade de higienização das prateleiras. “Posso lavar tudo, jogar muita água, pois foram projetadas para isso”, conta.