da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Cereser, apresenta nesta terça-feira (22) os eixos centrais em andamento do chamado Sistema de Inovação de Jundiaí, em evento organizado pela área de pós-graduação do Centro Universitário Padre Anchieta (Unianchieta). O foco estará no incentivo de novas tecnologias promissoras nas diversas áreas da economia.
“A mudança que estamos concluindo na Incubadora de Empresas, que segue para nova localização e formato, fornece uma pista dessa busca. Já contamos com projetos em andamento de drones (aeronaves não tripuladas) para monitoramento de áreas como a Serra do Japi e também de uma agência bancária em contêineres para uso itinerante em eventos”, destaca Marcelo.
Ele cita também planos de ampliação da rede de conexão à internet sem fio (Wi Fi), que passaria a cobrir uma área em torno das sedes e também com a implementação de redes gratuitas em bairros escolhidos para acelerar a inclusão digital.
O desenho é completado pela criação de um Conselho Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia, que está em andamento para assumir a responsabilidade de avaliar e depois monitorar periodicamente as empresas incubadas. E do futuro Centro de Inovação Tecnológica de Jundiaí.
Para formatar o sistema, a Prefeitura conta nessa fase inicial com a consultoria de Devanildo Damião, especialista em gestão tecnológica pela Universidade de São Paulo (USP) que atuou em São José dos Campos, Sorocaba e Guarulhos.
“Não somos um município que usa incentivos fiscais para atrair empresas. Mas com uma estrutura adequada, empresas de base tecnológica poderão contar com incentivos previstos pelo Estado e pela União”, afirma José Dimas Gonçalves, diretor de Fomento à Ciência e Tecnologia.
No evento estarão ainda Mauritius Reisky, diretor titular do Ciesp Jundiaí, o pesquisador Devanildo Damião e o coordenador de pós-graduação da Unianchieta, Cristiano Monteiro da Silva. A abertura será às 19h15, no anfiteatro do campus Pedro Clarismundo Fornari (Marginal da rodovia Anhanguera).
Futuras gerações
O secretário Marcelo Cereser lembra que tecnologia não é apenas computador, mas algo necessário desde o cultivo da uva até uma prótese usada no setor de saúde. E destaca o apelo desse assunto para as gerações mais jovens.
“Sempre fomos uma cidade industriária, mas esse setor cria valor agregado para a economia e para o profissional. Basta ver os engenheiros de alimentos vindos dos mais diversos lugares para o centro de pesquisa que a BR Foods inaugurou neste ano. Tem sala específica para teste de futuros produtos para cada rede de lanchonetes, por exemplo”, comenta Dimas.
Jundiaí tem crescido em setores de pesquisa, de indústrias mecânicas como a Mahle até os produtos agrícolas com o Instituto Agronômico, passando pela biologia da Serra do Japi ou pelos peixes de criadouros da Royal Fish ou pelas pesquisas sobre diabetes na Faculdade de Medicina, entre muitos outros exemplos.
A meta também envolve o desenvolvimento sustentável, destaca a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Com cada metro quadrado produzindo ao máximo, fica mais viável conservar as áreas de mata atlântica e de mananciais.
“Queremos ter uma estrutura de credibilidade para o setor. Somente dessa maneira poderemos atrair investidores para as iniciativas (start ups) de nossos jovens talentos em todas as áreas, como aquelas de garagem”, afirma Marcelo.
Para ele, o Centro de Inovação será uma área em definição para a fase posterior desse processo de fomento com pelo menos 200 mil m² de atividades não poluentes.