da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Formar não apenas profissionais para o mercado de trabalho, mas também cidadãos conscientes do papel na sociedade. Essa é uma das metas do diretor da Esef (Escola Superior de Educação Física), Pedro Rocha Lemos, e do vice-diretor, Adriano Rocha Celante. Eles, que assumiram os postos dia 18 de junho, têm planos para a autarquia que vão desde a ampliação da instituição à maior representação de alunos e cidadãos nos colegiados da instituição.
“Nosso projeto tem natureza participativa e democrática”, define Pedro, professor da instituição há 22 anos. Segundo ele, mudanças substanciais serão feitas com o tempo.
Segundo Adriano, professor da Esef desde 2005, entre os planos está a reconstrução do Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI). “Vamos apontar onde a Esef quer chegar. E isso inclui a ampliação.” Também será realizada a reconstrução dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.
De acordo com Pedro, por meio dos novos Projetos Pedagógicos, a Esef quer ir além de atender às diretrizes curriculares dos cursos (bacharelado e licenciatura), e se firmar com identidade acadêmica na região, que passa também pelo entendimento de quem são os alunos e egressos. Ele ressalta que as propostas estão alinhadas ao plano de governo da gestão pública.
Parcerias
Os projetos de pesquisa em parceria com a Universidade Federal de São Paulo devem ser ampliados. Além disso, há a intenção de trabalhar com o projeto PET (Programa de Educação Tutorial), em parceria com a FMJ (Faculdade de Medicina de Jundiaí).
A nova gestão tem ainda a proposta de terminar as obras de ampliação da Esef, que não foram concluídas por falta de verba. “Estamos em tratativas com a Prefeitura para resolver a questão já que as dependências da Esef também são compartilhadas com projetos da gestão municipal.”
Assim que concluído, o novo prédio dará espaço a cursos de extensão e especialização. Além disso, a ideia é ampliar o oferecimento de serviços. Há ainda a proposta de ampliar o quadro de professores – hoje a Esef conta com 20 docentes e 30 funcionários.
Também estão sendo articuladas por esta gestão as novas linhas de pesquisas e de extensão. Está em andamento novos cursos, como por exemplo, uma parceria com a Secretaria de Cultura. “São cursos voltados para a qualidade de vida de quem lida com arte e movimento corporal. Todas as mudanças visam a busca constante por um ensino de excelência. Temos uma vocação pública, que implica na ampliação”, frisa Pedro.
Ele lembra ainda que um projeto de hidroginástica, que hoje atende aproximadamente 900 mulheres, tem lista de espera. “A intenção é ampliar e levar à população projetos que possam ser realizados nas áreas periféricas da cidade.”