Prefeitura e Câmara discutem atendimento psicológico

16/10/2013 - Jundiaí - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

O presidente da Câmara de Jundiaí, Gerson Sartori, e o secretário de Saúde, Cláudio Miranda, promoveram nesta terça-feira (15) um encontro para tratar sobre o encaminhamento do veto do prefeito Pedro Bigardi ao projeto do vereador Rogério Ricardo, que previa a presença obrigatória de profissionais de psicologia em todas as unidades de saúde dos bairros.

 

“Procuramos esclarecer sobre o andamento das ações que estão reestruturando a área de saúde mental na cidade, atendendo essa demanda levantada na Câmara Municipal a partir das próprias unidades”, afirmou Miranda.

O principal foco da conversa esteve na implementação dos chamados núcleos de apoio em saúde da família (NASF), que são equipes multidisciplinares com psiquiatra, psicólogo, terapeuta ocupacional e assistente social ou nutricionista.

A rede de 37 unidades básicas ou de saúde da família foi dividida em quatro regiões e duas já contam com o serviço das equipes. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é terminar o ano com as quatro grupos atuando.

Para o vereador Rogério, o projeto em andamento é totalmente convergente com a proposta. “Temos notado esse assunto como um problema nacional que é preciso resolver. O agendamento nas unidades com as equipes itinerantes é uma novidade que vem melhorar a rede pública”, afirmou.

Sem fila
De acordo com os primeiros levantamentos, a fila de espera com mais de 3 mil moradores da saúde mental, no início de 2013, foi reduzida para menos de 300 pessoas. Este número vai diminuir ainda mais com as novas equipes. “Muitas famílias podem achar o Ambulatório de Saúde Mental, no Centro, um pouco distante. Mas na unidade de saúde de seu bairro vai poder encaminhar o atendimento”, explicou o secretário.

Também foi comentada a criação dos leitos psiquiátricos junto ao Pronto Atendimento (PA) Central 24 Horas, viabilizados depois da mudança da Farmácia Central, da secretaria, para espaço mais adequado, e os preparativos para o funcionamento do Centro de Atenção Psicossocial (CEAD) para o período integral.

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