da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Durante visita de representantes dos sete municípios da AUJ (Aglomeração Urbana de Jundiaí) às obras do futuro Hospital Regional, nesta segunda-feira (19), foi encaminhada uma reunião do comitê técnico de saúde dessa região metropolitana para a definição dos critérios de regulação para o uso dos 120 leitos do novo equipamento público por essas cidades. O secretário estadual de Saúde, Giovanni Cerri, confirmou a orientação da pasta de buscar a entrega das obras antes do prazo do contrato, em maio de 2014.
A reunião acontecerá em Jundiaí, como previsto pela diretora regional da secretaria, Márcia Bevilacqua. “Vamos tentar viabilizar esse encontro de gestores ainda nesta semana”, afirmou. Entre as questões a serem resolvidas estão as especialidades prioritárias para o atendimento.
Para o prefeito Pedro Bigardi, as obras estão aceleradas, mas é preciso aguardar a etapa final dos trabalhos. “A definição do uso vai ser importante para tranquilizar todos os municípios. E seremos beneficiados não apenas pelos leitos que nos couberem, mas também pelo alívio que houver na demanda das cidades vizinhas”, afirmou.
No critério aritmético (que deve ser substituído no debate pelo populacional), o novo hospital ofereceria 17 leitos para cada município. Mas em Jundiaí esse serviço vai ser somado às iniciativas próprias, como os quatro minihospitais chamados de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), os dois pronto atendimentos com horário estendido também para 24 horas (PA) e o futuro Hospital de Clínicas – com mais 300 leitos.
Aglomeração
A opinião de que todos os municípios da região devem somar investimentos próprios é compartilhada pela secretária Pamela Mango, que cuida da saúde em Louveira. “Nossos planos são buscar até mesmo uma pequena UTI na Santa Casa, que está sendo reformada”, explicou. Também o secretário Wagner Tegon, de Jarinu, comentou planos como a UBS ampliada que deve aumentar os serviços oferecidos na cidade. E destacou a importância de propostas regionais como o SAMU Regional.
Para o secretário Cláudio Miranda, de Jundiaí, a visão comum de que todos os municípios devem somar esforços na saúde é um precedente para outras áreas. “A proposta do SAMU, por exemplo, foi aceita imediatamente por todos e estamos trabalhando forte nisso porque as sequelas em uma cidade que não conta com o atendimento qualificado gera sobrecarga nos serviços de emergência, além de danos para os moradores envolvidos”, explicou.
O secretário estadual Edmur Mesquita, do Desenvolvimento Metropolitano, concorda com a avaliação. “O processo do Hospital Regional é parte de uma dinâmica maior que acontece hoje na chamada macrometrópole. Essa experiência de cooperação na região de Jundiaí ajuda a subsidiar outras, como está ocorrendo no Litoral Norte”, afirmou.