da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Um evento com representantes de diversas cidades da região marcou nesta quinta-feira (8) a 2ª Semana Regional do Bebê, que foi aberta domingo e está promovendo centenas de atividades em Jundiaí. O principal destaque foi dirigido para a pesquisa de bases científicas para as políticas públicas voltadas para as crianças com até 3 anos de idade, fase chamada de primeiríssima infância.
“Está cada vez mais comprovado que diversos fatores envolvem as condições mínimas nessa fase que determinam as pessoas no futuro. Até mesmo o uso da violência em manifestações de cidadania pode estar ligado à falta desses fatores”, polemizou Eduardo Queiroz, presidente da FMCSV (Fundação Maria Cecília Souto Vidigal), parceira da Universidade de São Paulo, Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), Universidade de Harvard e outras.
A provocação estava voltada para a necessidade de ação integrada pelas crianças e, antes disso, pelo planejamento familiar. No ato, realizado na Câmara de Jundiaí, estavam presentes os secretários Cláudio Miranda (Saúde), Durval Orlato (Educação) e Marilena Negro (Desenvolvimento Social) que contam com setores envolvidos nesse tipo de ação.
Para a diretora da Secretaria Estadual de Saúde, Sandra Regina de Souza, tanto a cidade quanto a região merecem ser parabenizados pelos esforços conjuntos. “Os efeitos buscados pelo Estado na adesão ao projeto Primeiríssima Infância estão na queda da mortalidade infantil, apesar de ser a menor do país, e na redução da violência doméstica como efeito colateral. Investir no começo da vida é uma garantia individual e coletiva”, explicou.
Acompanhada pela diretora regional Márcia Bevilacqua, ela explicou aos secretários e também ao presidente da Câmara, Gerson Sartori, que a adesão do Estado vai reforçar as ações da microrregião de saúde (Jundiaí, Várzea Paulista, Itupeva, Campo Limpo, Cabreúva, Louveira, Jarinu, Itatiba e Morungaba) com um programa de treinamento de gestores públicos, a criação do “cartão da criança” e um indicador que está sendo concluído pela Fundação Seade.
Os secretários também comentaram sobre os investimentos em creches, ações de centros de assistência social e da rede de atenção básica em saúde. Para Marilena Negro, a experiência integrada nos quatro pólos (Novo Horizonte, São Camilo, Jardim Tamoio e Santa Gertrudes) está sendo muito positiva.
“Estávamos coordenando o projeto antes, mas a busca do prefeito Pedro Bigardi pela integração setorial abriu ainda mais as perspectivas”, explicou Cláudio Miranda, da Saúde. A coordenação voluntária do comitê agora é de Maria Eugênia Orlato, companheira do secretário Durval Orlato (Educação). Mas outras pastas também participam da iniciativa, como ocorreu com transportes.