Famílias são foco de reformas no Velório Municipal

7/3/2013= - Jundiaí - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí

A busca de dignidade para os familiares das pessoas que morrem em Jundiaí é o foco do Serviço Funerário Municipal, sediado em um dos pontos mais tradicionais da região central. “Estamos promovendo algumas mudanças pontuais nas regras internas e também estudos sobre o grande desafio de um novo cemitério, pois os existentes já estão no limite há muito tempo”, afirma o diretor do Serviço Funerário, Marcus Guaicuru.

Uma dessas mudanças foi a criação de regras para a convivência com os planos funerários particulares que, pelo próprio ofício, acabam circulando no mesmo espaço do serviço público. De acordo com Guaicuru, estão funcionando normas de acesso para setores como o de tratamento de corpos.

“As pessoas que cuidam do sepultamento de entes queridos estão em momento muito fragilizado e, por este motivo, os serviços prestados necessitam de muita clareza”, diz o diretor. Um outro movimento neste sentido, segundo o diretor, está na renovação da equipe de agentes funerários que cumprem a função de dupla de remover corpos (principalmente as vítimas de morte violenta) e também de transportar os caixões para sepultamento nos cemitérios da cidade.

Atualmente, estão em andamento as últimas 94 sepulturas a serem construídas no Cemitério Municipal Nossa Senhora do Montenegro. “Depois disso, acabaram as vagas”, afirma. Tanto o Cemitério Nossa Senhora do Desterro, também público, como o Parque dos Ipês, de terrenos particulares, também estão cheios. Guaicuru conta que dois estudos estão em andamento sobre o tema, tanto para um campo tradicional quanto para a possibilidade de uma construção vertical.

Humanização
Um dos lugares que passaram por melhorias é exatamente o setor de tratamento de corpos, que estava com vidros quebrados nas portas que foram substituídos por grades metálicas para aumentar a ventilação. Os serviços de tanatopraxia, realizados por fornecedores privados, também estão sendo orientados sobre as prioridades na abordagem das famílias.

Instalado na antiga estação de tratamento de água do Centro, criada em 1945 pelo prefeito José Aníbal Marcondes e seu então secretário Vasco Antonio Venchiarutti, o conjunto do velório é de interesse histórico da cidade. E pode ter resgatada uma parte da estrutura original. “Estamos conversando com a DAE sobre a possibilidade de usarmos essa antiga caixa de água, na avenida Henrique Andrés, para um sistema de segurança do velório e dos hospitais”, comenta Guaicuru.

A parte mais antiga do prédio, marcada pelas pastilhas nos fundos da entrada principal, também é alvo de planos futuros de restauração. Uma das propostas da administração é iluminar os mastros frontais para que bandeiras possam ficar hasteadas durante a noite.

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