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A chegada do técnico Wagner Lopes (ex-Paulista) não promete trazer apenas novos ares ou confiança ao São Bernardo no Paulistão, como também tecnologia. Isso porque o comandante trouxe consigo o preparador físico Fernando Moreno (outro que já trabalhou no Galo) e o analista de desempenho Rafael Cotta - auxiliarão os remanescentes Deivid Marques e Juninho Martins -, que deverão implantar novos tipos de trabalho com o grupo e, a partir daí, definirão quem tem melhores condições de jogo.
"Trabalho muito com a coerência e o bom-senso. Há algum tempo procuro utilizar medidor de frequência nos jogadores, GPSs, para individualizar o tratamento. Não posso exigir de um atleta de mais de 30 anos o mesmo que um de 17. Mas não existirá protecionismo e sim meritocracia", afirmou Wagner Lopes.
O novo treinador também mostrou preocupação em trabalhar com o lado emocional dos atletas, exigindo que só aqueles que realmente queiram ajudar o Tigre a deixar a incômoda última colocação do Paulistão sigam com o grupo. "Costumo dizer aos meus grupos que eles não são jogadores, mas estão jogadores. Uma hora a carreira acaba, eles vão embora e o São Bernardo fica. Representam aqui um clube e para que continuem precisam honrar essa camisa", disse.
Aliás, Wagner Lopes não pensa em trazer reforços para a equipe. "Não vejo a necessidade de grupo grande, em encher e criar insatisfação. Está homogêneo e equilibrado. Tenho de me adaptar ao clube e fazer de tudo para tirá-lo desta incômoda situação", afirmou.
Mesmo no pouco tempo de trabalho, o técnico afirmou que "detectou alguns erros". "São problemas de posicionamento. Algumas atitudes individuais comprometem o coletivo. Nossa intenção é fazer com que cada atleta valorize esse coletivo. Quero uma equipe, e não uma euquipe. O sucesso coletivo traz retorno pessoal."