da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Como resultado de uma reunião realizada em São Paulo no início de setembro, por iniciativa da Diretoria de Cooperação Internacional e do Conselho Municipal de Relações Internacionais, a prefeitura de Jundiaí sediou, na manhã desta quarta-feira (26), uma reunião ordinária do Conselho, para apresentação do Education USA, um programa oficial do governo dos Estados Unidos que tem como principal atividade incentivar o intercâmbio entre estudantes de universidades brasileiras e norte-americanas.
A reunião, na verdade, é a 10ª do Conselho Municipal de Relações Internacionais e sua realização na Sala de Situação do Paço se deu em caráter excepcional, tendo em vista a importância do tema em pauta. Foram convidados também representantes das faculdades de Jundiaí e região.
De acordo com o presidente do Conselho, Mauritius Reisky, o encontro foi um pontapé inicial no sentido de elaborar projetos de cooperação mútua entre os dois países, para incentivar o intercâmbio acadêmico com foco na formação de mão de obra cada vez mais qualificada.
O vice-presidente do Conselho, Miguel Angelo Potenza, destacou que, diante de uma economia globalizada há a necessidade cada vez maior de qualificar os estudantes. Além disso, ele considera que os jundiaienses poderão não só aprender com os americanos como também ensinar muito a eles.
Em nome da Casa Civil, secretaria que representava, Leandro Nalini, enfatizou a importância dos conselhos municipais, agora com uma atuação ainda mais consolidada por meio do Uniconselhos. “Quero convidar todos a participarem das nossas reuniões, sendo certo que a ampliação das discussões irá contribuir muito mais com os debates”, disse.
Education USA
A coordenadora da Education USA, Thais Pires, foi responsável pela apresentação da estrutura da organização e das possibilidades que estão disponíveis para as universidades. A instituição propõe iniciar, apoiar e acompanhar o processo de convênios, parcerias e intercâmbios entre universidades brasileiras e americanas.
Thais disse que atualmente 8.777 alunos brasileiros de graduação estão nos EUA , em busca de cursos que não existem no Brasil. “A tendência é de que esse número continue crescendo, o que nos coloca, nos dias de hoje, em 14º lugar no ranking de envio de estudantes para os Estados Unidos.
Segundo a coordenadora, na sede paulistana da entidade o volume de pedidos de universidades querendo recrutar estudantes para os Estados Unidos é grande e eles acontecem todos os dias. A Education USA possui 450 centros em todo o mundo, sendo 24 deles no Brasil. “Não são apenas cursos de graduação ou pós-graduação que estão contemplados nesses intercâmbios, mas cursos de curta duração, cursos de verão e residência médica, dentre outras oportunidades”, concluiu Thais.