da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
Ao contrário do que ocorre em muitas regiões do país, em Jundiaí a estiagem não tem sido tão cruel com os produtores de hortaliças. Quem garante são os feirantes que, apesar dos mais de dois meses sem chover, estão conseguindo manter suas plantações graças aos sistemas de irrigação que utilizam.
O feirante Odair Oliveira, dono de uma banca na feira livre de Jundiaí, é um exemplo da combinação de lavoura com tecnologia. “Meus cinco alqueires de plantação estão imunes à estiagem”, comemora o feirante, que também é permissionário do Varejão Noturno, que acontece todas as terças-feiras em frente ao Parque da Uva.
Odair destaca ainda o fato de ter lançado mão de um sistema mais econômico de irrigação, que permite eliminar o desperdício.
“A planta só consome a água de que precisa e as perdas de antigamente não existem mais”, garante. Esse baixo custo com a lavoura permite, também, que não só Odair, mas também os feirantes em geral consigam manter os preços baixos, mesmo em épocas como a de agora, quando a chuva está ausente.
O diretor de Abastecimento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Edílson Chrispim, também é um incentivador do uso da tecnologia, não só para reduzir os custos com a produção de hortaliças, mas para ampliar a qualidade dos alimentos. “A realidade é clara: só permanece na atividade quem investe em equipamentos para aprimorar a produção na lavoura”, comenta.
Outro feirante que passou imune pelos 62 dias de seca registrados até agora é Rodrigo Codarin, cuja família atua há mais de 30 anos na área rural e igual tempo na feira livre.
O uso de um sistema especial de gotejamento nos dois alqueires de plantação de alface é que garantiu manter a oferta do produto todos os dias na feira e, mais do que isso, sem encarecer o produto. Mas a necessidade de uma boa chuva não está descartada, porque seu impacto positivo nas plantações é inquestionável.
A família Codarin trabalha com 100% de produção própria na sua cota de comercialização nas feiras. “Nós só vendemos o que plantamos e isso é que faz a diferença para quem faz suas compras na feira”, diz Rodrigo Codarin. Alface do tipo americana e crespa é o que mais o consumidor leva quando vai à feira.
Para Chrispim, é importante destacar também que a secretaria tem contribuído com os feirantes no acesso à informação sobre as novidades no setor de equipamentos, além de cursos que são oferecidos periodicamente para os permissionários, sobre boas práticas, higiene e conservação de alimentos, dentre outras ações.