da assessoria de imprensa da Prefeitura de Jundiaí
A feira-livre de Jundiaí tem passado por um grande processo de mudança nos últimos anos. Mudanças que vêm refletindo numa prestação de serviço de mais qualidade para o público consumidor. Depois de adotar a mecanização das bancas, por meio dos veículos adaptados, da implantação do pagamento eletrônico e, mais recentemente, com o início do Varejão Noturno, nada mais parecia faltar, até que Maria Conceição Pinheiro Salles, feirante mais conhecida como Maria do Queijo, desenvolveu uma nova forma de comunicação com a grande clientela formada pela população de todos os bairros onde a feira acontece.
O Guia da Feira, criado por ela no ano passado, chega à sua terceira edição. Ainda em fase de impressão, ele deve chegar às feiras até o final deste mês.
Maria do Queijo, que também é uma das primeiras a migrar para a modernização da banca, com a adaptação de um veículo para armazenar, transportar e comercializar os queijos e outros produtos com que trabalha, sempre se colocou como uma espécie de liderança junto à categoria. Cerca de dois anos atrás, ela esteve em Curitiba, para conhecer o trabalho desenvolvido pelos feirantes do Paraná e também coletar informações para aproveitar em Jundiaí.
“A gente tem que copiar o que é bom e dá certo. Muita coisa que vimos por lá podem ser utilizadas aqui, para melhorar nosso trabalho”, diz a feirante. Mas ela enfatiza que o Guia da Feira é um pioneirismo no setor e agora é Jundiaí quem vai dar a ideia. “Nosso guia não tem em nenhum outro lugar, mas se quiserem copiar eu vou gostar muito, pois seria muito bom saber que vamos dar exemplo”, brincou.
O Guia da Feira traz informações de serviço para o leitor, como a especialidade, o telefone e os proprietários de algumas bancas, os locais onde as feiras são montadas durante a semana e algumas publicidades, que são dos apoiadores da ideia. Maria do Queiro faz questão de ressaltar que não aufere nenhum tipo de vantagem com o livreto e sua intenção é a de propagar ainda mais a importância da feira-livre para as comunidades. “Somos um comércio que não só consegue sobreviver à onda de modernidade como também sabe se repaginar para continuar sendo uma das melhores alternativas de compra”, diz Maria do Queijo.
Apoio fundamental
A Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (SMAA) tem marcado presença importante com os feirantes, com a realização de diversas ações para dar ainda mais valor e qualidade à atividade. De acordo com o secretário Jorge Yatim, a feira-livre representa uma tradição, pois não há quem não tenha visitado a feira uma vez sequer na vida. “Mas o que é importante ressaltar, também, é que a feira conseguiu estabelecer uma convivência pacífica com a modernidade, pois adotou procedimentos tecnológicos para melhor atender, sem perder suas características mais tradicionais”, diz.
Como ação desenvolvida pela SMAA para incrementar as feiras estão os sanitários móveis, os pontos de energia elétrica, os cursos de atualização de boas práticas e sanitarismo, a realização de palestras e seminários voltados à ampliação do conhecimento, trazendo novidades do setor e, ainda, o debate permanente entre os permissionários, visando ao aprimoramento da atividade. “Sem esquecer, logicamente, do sucesso do Varejão Noturno, uma das iniciativas mais felizes dos últimos meses”, conclui Yatim.